F1: Piloto do carro médico deve perder GPs por não se vacinar

A informação foi confirmada pelo diretor de provas da F1, Michael Masi; entenda

Alan van der Merwe, Medical Car Driver, FIA, and Dr Ian Roberts, talk to the press

Alan van der Merwe, Medical Car Driver, FIA, and Dr Ian Roberts, talk to the press

Charles Coates / Motorsport Images

Ausente do GP da Turquia de Fórmula 1 por ter contraído a Covid-19, o piloto do carro médico da categoria, Alan van der Merwe, deve perder os últimos GPs da temporada 2021 por não ter se vacinado.

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É a segunda vez, aliás, que o sul-africano testa positivo para a doença. Além disso, o piloto do carro médico da F1 revelou postura antivacina em suas redes sociais. Confira sua posição abaixo:

"Na Suíça e em outros países desenvolvidos, uma infecção anterior conta tanto quanto a vacina. Eu confio que esses países saibam o que estão fazendo, mas também respeito as regras dos outros países não viajando para lá", argumentou.

"Estou ciente que terei menos oportunidades de trabalho e de que minha liberdade será restrita com base nas minhas escolhas. O fato de eu não optar pela conveniência em detrimento da minha saúde não significa que estou tomando decisões egoístas", seguiu.

"Todos nós queremos apenas o melhor para a nossa saúde", completou ele. O sul-africano só poderá participar dos GPs de Catar, Arábia Saudita e Abu Dhabi se comprovar que foi vacinado, de acordo com as regras atuais dos três países. 

Alan van der Merwe e o médico Ian Roberts ficaram famosos pelo resgate a Romain Grosjean no GP do Bahrein de 2020

Alan van der Merwe e o médico Ian Roberts ficaram famosos pelo resgate a Romain Grosjean no GP do Bahrein de 2020

Photo by: Motorsport Images

A informação foi confirmada pelo diretor de provas da F1, Michael Masi. "Pelo que entendi, temos alguns países que não permitem a sua entrada a não ser que você esteja vacinado", explicou.

"O que não difere em nada de alguns países que exigem vacinas de outras doenças como malária, por exemplo. É necessário respeitar esses requerimentos para entrar no país", seguiu.

"E, a partir dessa perspectiva, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) precisa respeitar isso para entrar [nos países], bem como os times e todo o resto [do staff que trabalha na F1]."

De todo modo, ainda não está claro se van der Merwe participará dos GPs de Estados Unidos, México e Brasil, que não têm regras tão restritivas em relação à Covid quanto Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

'Companheiro' de van der Merwe no carro, o médico Ian Roberts também se ausentou da etapa turca por ter contraído a doença, mas não se sabe se o doutor foi ou não vacinado contra o Sars-CoV-2.

Em função da pandemia do novo coronavírus, a FIA conta com reservas para o trabalho. No Istanbul Park, Roberts e van der Merwe foram substituídos por Bruno Franceschini e Bruno Correia, respectivamente médico e piloto do carro médico da Fórmula E.

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