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F1 registra perda recorde de mais de R$ 2 bilhões em 2020

Custos da F1 também caíram devido ao cronograma mais enxuto e ao número reduzido de corridas em mais países distantes

Starting grid atmosphere

Steven Tee / Motorsport Images

A Fórmula 1 registrou uma grande perda em 2020, depois que a pandemia do coronavírus impactou o calendário da categoria e as corridas acontecerem sem espectadores.

Os resultados financeiros da Liberty Media do ano passado, que foram divulgados na sexta-feira (26), revelam que a receita da F1 caiu 44% para uma perda total de U$ 386 milhões (aproximadamente R$ 2.146,26 bilhões) - em comparação com o ano anterior.

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A receita geral caiu de U$ 2.022 milhões (R$ 11.268 milhões) em 2019 para U$ 1.145 milhões (aproximadamente R$ 6.366 milhões) na última temporada, enquanto o lucro modesto de U$ 17 milhões (R$ 94 milhões) em 2019 se transformou em um prejuízo operacional de U$ 386 milhões (R$ 2.146,26 bilhões) depois que as equipes foram pagas.

O total de pagamentos compartilhados entre as 10 equipes caiu de U$ 1.012 milhões (R$ 5.626 milhões) em 2019 para apenas U$ 711 milhões (R$ 3.953 bilhões) no ano passado.

A Liberty explicou a situação: "Os pagamentos das equipes diminuíram no ano inteiro devido à redução na receita da F1 e ao impacto associado no cálculo dos elementos variáveis dos pagamentos das equipes.”

"Os pagamentos das equipes em 2020 incluíam taxas únicas pagas a elas no acordo do Pacto de Concórdia de 2021."

A enorme baixa nas taxas de promoção de corrida foi refletida na queda em sua participação percentual na receita primária da F1, de 30% em 2019 para apenas 12% no ano passado. A maioria das corridas não pagou nenhuma taxa ou pagou um valor inferior único renegociado.

Esclarecendo o prejuízo, a proprietária da F1 observou: "A receita de promoção de corrida diminuiu porque os fãs foram proibidos de participar de todas as corridas, exceto três, o que levou a mudanças únicas nos termos contratuais das provas originalmente programadas que permaneceram no calendário de 2020 e a uma receita limitada gerada às corridas substitutas que foram adicionadas."

As receitas de radiodifusão representavam um percentual maior do total da receita primária, passando de 38% para 55%.

Embora a aprovação no total mínimo de 15 corridas garantisse que a maioria das emissoras pagasse o valor cheio contratado para a temporada, a Liberty Media admitiu que houve uma redução no pagamento em alguns casos.

"A receita de transmissão diminuiu à medida que a programação alterada gerou taxas mais baixas de acordo com os termos contratuais de certos acordos de transmissão, bem como outras negociações contratuais pontuais que ocorreram em 2020."

A participação da receita de publicidade e patrocínio no total da receita primária aumentou ligeiramente, de 15% para 17%, embora alguma tenha sido perdida, por exemplo, porque corridas com patrocinadores de títulos específicos não aconteceram.

A Liberty explicou: "As taxas de publicidade e patrocínio diminuíram devido às mudanças únicas nos contratos de patrocínio decorrentes do cancelamento de corridas, às quais o inventário de patrocínio contratado estava relacionado especificamente as atividades limitadas nas corridas, incluindo realização."

No entanto, embora as receitas tenham caído, os custos da F1 também caíram devido ao cronograma mais enxuto e ao número reduzido de corridas em países distantes.

"Os custos diminuíram no quarto trimestre e no ano inteiro devido à menor realização e aos menores custos com corridas logisticamente menos baratas”, finalizou.

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