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Ferrari e Mercedes enfrentam preocupações de motor em Monza

Equipes irão para GP da Itália com algumas preocupações de confiabilidade do motor, após as falhas de clientes em Spa-Francorchamps

Robert Kubica, Williams FW42, parks up with technical issues and a large plume of smoke

Foto de: Jerry Andre / Motorsport Images

Todos os seis carros da Mercedes tiveram uma nova unidade de potência, chamada de fase 3, na sexta-feira do GP da Bélgica, com a intenção de chegar ao final da temporada sem mais alterações e, portanto, sem penalidades.

No entanto, Sergio Pérez, da Racing Point, sofreu um falha no segundo treino livre, e depois Robert Kubica teve um problema diferente em sua Williams no início da classificação.

Ambos os pilotos tiveram que voltar às unidades anteriores - de fase 2 - para a corrida, enquanto as unidades danificadas foram devolvidas para análise.

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O chefe da Mercedes, Toto Wolff, admitiu que havia uma preocupação com os outros carros que participaram da corrida.

"Isso não nos comprometeu maciçamente", disse Wolff. "Não estávamos correndo nenhum risco na corrida, mas certamente não era uma situação confortável. As falhas pareciam ter origens diferentes e ainda não foram analisadas e compreendidas.”

A Ferrari introduziu seu novo motor em Spa apenas nos carros da Haas de Romain Grosjean e Kevin Magnussen e na Alfa Romeo de Antonio Giovinazzi, antes de sua implantação planejada nos carros oficiais em Monza.

No entanto, Giovinazzi teve uma falha na classificação do sábado, e o chefe da da Ferrari, Mattia Binotto, admitiu que isso era motivo de preocupação.

"Precisamos analisar o que aconteceu porque uma dessas falhas deve estar relacionada a algo errado, bastante detectável”, disse Binotto.

"O motor voltará para Maranello, a primeira necessidade será desmontá-lo e tentar entender. Ainda temos alguns dias para reagir. Mas sim, é uma preocupação."

No começo do fim de semana em Spa, Binotto enfatizou que a introdução do novo motor com carros de clientes não era para ser um exercício de coleta de dados antes de implantá-lo na equipe oficial.

"A razão pela qual estamos implantando antes na Haas e Alfa Romeo não é para obter dados", disse ele quando perguntado pelo Motorsport.com. "Quando você introduz uma unidade, ela deverá ser totalmente confiável, homologada e validada no dinamômetro.”

"Portanto, a razão pela qual estamos fazendo isso é simplesmente que estamos em diferentes cenários em termos de quilometragem."

Enquanto os carros da equipe oficial estão programados para usar o novo motor em Spa, o chefe da Alfa Romeo, Fred Vasseur, disse ao Motorsport.com que não há planos para Kimi Raikkonen atualizar seu carro para a corrida. Qualquer mudança futura concederá ao finlandês uma punição de grid.

Confira as principais curiosidades do GP da Itália

Desde o início da Fórmula 1 como conhecemos hoje, apenas em 1980 o local do GP da Itália não foi em Monza, por estar em reformas. Ímola, que normalmente recebeu o GP de San Marino, foi o local que representou a Itália e viu a vitória de Nelson Piquet.
A primeira edição do GP da Itália foi realizada em 1921 em Montichiari, com vitória do francês Jules Goux.
Michael Schumacher (1996, 1998, 2000, 2003, 2006) e...
Lewis Hamilton (2012, 2014, 2015, 2017 e 2018) são os maiores vencedores do GP da Itália, com cinco triunfos cada um.
Nelson Piquet é o brasileiro que subiu ao pódio mais vezes na Itália, em 1980, 1983, 1986 e 1987.
Rubens Barrichello vem a seguir com três vitórias (2002, 2004 e 2009), Ayrton Senna (foto) com duas (1990 e 1992) e Emerson Fittipaldi ganhou em 1972
- A vitória de Barrichello em 2009 é também a última de um brasileiros na Fórmula 1.
Rubinho também detém o recorde da volta mais rápida em uma prova em Monza com 1min21s046, em 2004, quando estava na Ferrari.
Festa em casa: a Ferrari é a equipe que mais festejou vitórias na Itália, com 18 vitórias desde 1950, mas não consegue tal feito desde 2010, quando Fernando Alonso foi para a galera.
A edição de 1988 foi histórica. Além de ser a única vitória de um carro que não fosse a McLaren de Ayrton Senna ou Alain Prost, Gerhard Berger liderou a dobradinha da escuderia italiana logo após a morte de Enzo Ferrari, que aconteceu no mês anterior.
- Monza é especial para Sebastian Vettel, sendo o local de sua primeira pole position e vitória na Fórmula 1, na edição de 2008, quando ainda atuava pela Toro Rosso.
Monza também já teve um traçado incomum, utilizando a combinação entre misto e oval nos anos de 1955, 1956, 1960 e 1961...
Na última vez, um acidente matou o alemão Wolfgang Von Trips (foto) e mais 10 espectadores, após o carro se chocar em uma barreira com torcedores próximos.
Christian Fittipaldi teve um dos acidentes mais espetaculares da carreira em Monza, no GP de 1993. Já na reta de chegada, a Minardi do brasileiro foi catapultada pela de seu companheiro de equipe, Pierluigi Martini, dando uma volta completa no ar e caindo com as quatro rodas no chão.
Christian saiu do carro caminhando e costuma dizer que no momento em que esteve no ar, viu sua vida passar pelos olhos.
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