Ferrari explica queda na velocidade de reta em Austin
Desempenho apresentado no GP dos EUA esteve abaixo daquele exibido pela equipe italiana nas corridas anteriores
Foto de: Steven Tee / Motorsport Images
O chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto, explicou que as últimas atualizações aerodinâmicas no carro da equipe motivaram a queda na velocidade de reta do SF90. O italiano descartou ainda, que a diferença de desempenho apresentada no GP dos Estados Unidos esteja ligada a modificação na regra de fluxo de combustíveis, imposta pela FIA na última semana.
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De acordo com Binotto, a Ferrari usou um carro que gerava menos pressão aerodinâmica ao longo da temporada, configuração que ajudava os pilotos a ganharem velocidade nas retas, mas que custava desempenho nas curvas. As atualizações levadas à Austin, buscavam testar alternativas ao modelo adotado até então.
Perguntado pelo Motorsport.com o motivo de a Ferrari não ter velocidades tão competitivas nas corridas recentes, Binotto disse: “É verdade que nós não estamos ganhando tanto nas retas quanto nas corridas anteriores, mas nos aproximamos de nossos rivais nas curvas. Pelo menos nas classificações”.
“A troca entre os limites de aderência e de potência foi alterada em Austin, já que estamos fazendo testes, para tentar alcançá-los nas curvas. É muito simples. Nós ainda somos competitivos nos qualis, mas precisamos entender algo nas corridas e precisamos avaliar o que é melhor em termos de ‘troca’ para as próximas corridas”.
Binotto ainda expressou seu desapontamento pelos rivais acreditarem que a alteração técnica imposta pela FIA havia causado a queda de performance da Ferrari. Ele deixou claro que a mudança imposta à todas as equipes pela Federação não fez diferença para o time e que os técnicos da escuderia de Maranello gastaram pouco tempo analisando os detalhes da mudança no fluxo de combustível.
“Honestamente, nós vamos olhar para a diretiva técnica. Nós não fizemos isso detalhadamente neste fim de semana. Acho que essa é a 35ª [diretiva] deste ano. É um processo natural em que os times pedem clareza para a FIA e recebem uma resposta. Ist teve impacto no quali? Não sei nada sobre isso. Não sou capaz de responder isso”.
Ferrari completa 90 anos e passa por jejum
A marca italiana completou nove décadas no fim de semana do GP da Itália. A equipe não vence um mundial desde 2008, quando foi campeã de construtores. O último título de pilotos foi o de Kimi Raikkonen, em 2007, o único da era pós Schumacher. Enquanto a Ferrari busca novas conquistas na F1, relembre todos os carros da lendária equipe na elite do automobilismo mundial:
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