FIA: Decisão sobre Verstappen foi técnica, não pelo bem da F1

Diretor de provas do órgão máximo do automobilismo, Michael Masi nega que holandês tenha sido inocentado por politicagem

Race winner Max Verstappen, Red Bull Racing, celebrates in Parc Ferme

Race winner Max Verstappen, Red Bull Racing, celebrates in Parc Ferme

Steve Etherington / Motorsport Images

A pressão externa e o "bem maior" pela Fórmula 1 não influenciaram a decisão de não punir Max Verstappen no GP da Áustria, segundo o diretor de provas da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Michael Masi.

Após a corrida, uma longa investigação foi realizada para avaliar o contato entre o piloto da Red Bull e Charles Leclerc, da Ferrari. No momento em que Verstappen ultrapassou o monegasco, o holandês acabou espalhando a tangência na curva em questão e os dois se tocaram.

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Leclerc insinuou que o rival o forçou para fora da pista deliberadamente, mas os comissários desportivos da FIA, que contaram com a contribuição do multicampeão das 24 Horas de Le Mans Tom Kristensen, livraram Verstappen de qualquer gancho.

O resultado foi visto como importante para a F1, que recebeu críticas pelas decisões dos comissários sobre as batalhas mais significativas nos dois GPs anteriores. Em especial a punição a Sebastian Vettel no GP do Canadá, no qual o alemão acabou perdendo o triunfo para Lewis Hamilton após tomar gancho de 5 segundos no tempo de prova por retorno perigoso à pista.

Perguntado pelo Motorsport.com se as críticas anteriores à categoria pesaram na decisão do GP da Áustria, Masi disse que o papel principal da FIA no incentivo a corridas melhores é definir as regras e interpretá-las como possível, não fechar os olhos para eventuais irregularidades.

"A F1, a FIA, as equipes e os pilotos são todos parceiros para garantir que isso seja um sucesso e o mais forte possível", disse Masi. “Mas no final do dia, de ponto de vista regulatório, temos um livro de regras e um conjunto de regulamentos a serem aplicados”.

“Há vários outros processos e discussões para serem analisados ​​se as regras mudarem, se mudarem e dependendo de como isso acontecer. Mas nosso papel é garantir que essas regras sejam aplicadas”.

O dirigente australiano assumiu o posto de diretor de provas antes do GP da Austrália após o falecimento de Charlie Whiting, que acumulava essa e outras funções na FIA e era um personagem fundamental do organograma da F1.

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