Novas regras vão para 2022, mas teto de gastos já vale em 2021
Ação vem após equipes, organização e FIA concordarem com adiamento da introdução do novo pacote técnico, passando de 2021 para 2022 devido ao impacto do Covid-19


Após pedido das equipes, a FIA e a Fórmula 1 concordaram em adiar a introdução do novo pacote técnico da categoria. Ao invés de 2021, as mudanças, que incluem um novo modelo de carro, devem entrar em vigor apenas em 2022.
O pedido foi motivado pelo impacto do Covid-19 no calendário das equipes, que precisaram paralisar seus trabalhos nas fábricas por determinação dos governos europeus, como forma de tentar diminuir a disseminação do vírus. A decisão foi tomada em uma teleconferência feita nesta quinta-feira (19) com os chefes de equipe, Chase Carey e Ross Brawn representando a F1 e Jean Todt, presidente da FIA.
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Os chefes de equipe já haviam discutido anteriormente a situação devido ao impacto que o adiamento das etapas terá na sua renda, devido à dificuldade de realizar todas as etapas programadas inicialmente para 2020 e com os problemas que a economia global já está enfrentando com a pandemia.
Inicialmente, nove equipes haviam concordado com a proposta, com a Ferrari pedindo tempo para discutir as ramificações. Hoje, a Ferrari declarou apoio ao pedido. Assim, o plano consiste em manter as regras de 2020 para mais uma temporada e congelar o desenvolvimento de componentes como o chassis e a embreagem. Assim, todos "decidiram que o melhor a fazer era adiar a introdução das novas regras técnicas até 2022".
"Todas as partes discutiram ainda mais a situação atual do campeonato de 2020 e como o esporte reagirá aos desafios contínuos causados pela pandemia do Covid-19. Devido à situação financeira atualmente volátil que isso criou, foi acordado que as equipes usarão seu chassi de 2020 para 2021, com o congelamento potencial de outros componentes a serem discutidos em devido tempo", diz o comunicado da FIA.
As equipes passarão a desenvolver seus novos carros durante a temporada de 2021, que já contará com o teto orçamentário para cada equipe de US$ 175 milhões por ano, cerca de 900 milhões de reais.
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