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FIA insiste que proibições de rádio não limitam estratégias

Entidade que governa a Fórmula 1 justifica medida dizendo que influência dos engenheiros nas corridas era “intolerável”

Ferrari - equipamentos

Foto de: XPB Images

Buscando melhorar a dinâmica das provas e deixar essencialmente o piloto no comando de sua corrida, a FIA resolveu estabelecer uma menor comunicação via rádio pelas equipes em 2016. Porém, para muitos, "lei da mordaça" não irá fazer uma grande diferença nos GPs.

Fernando Alonso foi um dos pilotos céticos quanto à nova regra.

"Você vai seguir as informações da sua equipe que foram te dadas duas horas antes da corrida", disse ele.

"Voltas de parar, gestão dos pneus, gestão dos freios e o que você precisa fazer. Não há mais tempo para falar sobre isso e você vai seguir tudo como um robô. Acho que este não é o objetivo da coisa."

Mudanças de estratégia

Porém, o diretor de provas da Fórmula 1, Charlie Whiting, acha que a porta ainda está aberta para o pensamento inteligente dos times e acredita que não haverá menos chance de as equipes fazerem algo diferente com a corrida em andamento.

"Os times podem dizer ao piloto para entrar nos boxes", disse Whiting em um vídeo postado no site da FIA.

"Eles poderão colocar os pneus que quiserem no carro. Eles serão os únicos que sentirão qual será a mudança de estratégia. Eles vão colocar os pneus certos no carro."

"Então, eu duvido que vá mudar muito para ser honesto a esse respeito."

Influência "intolerável"

Whiting disse que a decisão de ir mais longe com os limites do rádio neste ano foi motivada porque a influência das equipes estava muito grande.

"Eu acho que o ponto principal é que o piloto deve fazer as coisas", explicou. "Ele deveria estar dirigindo o carro, fazendo as coisas que se espera que um piloto faça.”

"Mas ao longo dos últimos anos, os pilotos tem tido dos engenheiros muitas informações para gerenciar cada aspecto do carro. E nós realmente sentimos que tínhamos chegado a um nível intolerável."

Ação na classificação

Whiting acrescentou que também acredita que o novo formato de eliminação na classificação pode ajudar a produzir mais ação durante o treino, aumentando a chance de misturar o grid.

"A principal razão para fazermos isso é mantermos a emoção durante todo o tempo. Haverá sempre algo para se comentar com um piloto eliminado a cada 90 segundos após a primeira eliminação. Sempre haverá ação.”

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