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FIA: queda da Ferrari não tem relação com sensores no motor

A FIA rejeitou as sugestões de que a recente perda de performance da Ferrari diante da Mercedes tenha relação com o monitoramento extra na unidade de potência dos italianos.

Ferrari engineers move the car of Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, in the pit lane

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

A configuração única da Ferrari em adotar duas baterias em sua unidade foi assunto de intriga no começo da temporada, quando a FIA foi solicitada pela Mercedes para checar se havia algo de irregular no sistema de recuperação de energia da Scuderia.

A FIA adicionou dois sensores ao carro da Ferrari para cuidadosamente monitorar seu uso de energia e ficou satisfeita de que a equipe italiana estava totalmente dentro das regras.

No entanto, a recente queda de performance da Ferrari em comparação à Mercedes, o que incluiu uma aparente perda de velocidade na parte inicial das retas, chegou a ser relacionada à presença de sensores da FIA nos carros.

O diretor de provas da F1, Charlie Whiting, está convicto, no entanto, de que o que aconteceu com a Ferrari não tem relação alguma com o que foi feito pela entidade.

Questionado pelo Motorsport.com pela situação, Whiting disse: “Não estou muito certo do motivo de isso ter acontecido, essa queda de rendimento.”

“Houve alguma especulação de que isso foi devido a este sensor mágico que fizemos eles colocarem. Não vou ir além disso, mas direito que, da perspectiva da performance do motor, não concordo com o que foi sugerido. Não há relação alguma.”

Mantendo segredos

Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H

Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H

Photo by: Glenn Dunbar / LAT Images

O chefe da Ferrari, Maurizio Arrivabene, disse que uma de suas maiores preocupações com a situação da bateria é o fato de que a investigação da FIA ter provocado o vazamento de informações sigilosas sobre o sistema da equipe.

Ele disse que qualquer vazamento de assuntos técnicos da Ferrari seriam tratados no futuro como “questão séria”.

Arrivabene e Whiting se reuniram no Japão para discutir a situação, e Whiting ficou convencido de que seria injusto se a FIA explicasse mais detalhes do que aconteceu.

“Nós conversamos [no sábado] pela manhã e ficou tudo esclarecido agora”, disse Whiting. “Não acho que eu deveria dizer a vocês o que nós conversamos, mas ficou tudo esclarecido por ambos os lados.”

Questionado se podia esclarecer exatamente quando o segundo sensor foi instalado no carro da Ferrari, Whitign disse: “Não, se eu fizesse isso, infelizmente, estaria dizendo a vocês tudo sobre o carro da Ferrari, e, consequentemente, diria a todas as outras equipes sobre o carro da Ferrari. E isso não é algo que eu possa fazer.”

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