Últimas notícias

F1 faz acordo com Aramco, uma das maiores poluidoras do mundo

Empresa de petróleo e gás natural é a nova parceira global da categoria máxima do automobilismo mundial

Valtteri Bottas, Mercedes AMG W10, leads Max Verstappen, Red Bull Racing RB15, Sebastian Vettel, Ferrari SF90, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10 Alex Albon, Red Bull Racing RB15, Charles Leclerc, Ferrari SF90, Carlos Sainz Jr., McLaren MCL34 and the rest of the pack tab the start

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

A Fórmula 1 anunciou um contrato de vários anos com a gigante de petróleo e gás natural Saudi Aramco, da Arábia Saudita. A empresa é o primeiro parceiro global que a F1 faz desde que a Liberty Media assumiu a gestão da categoria no início de 2017.

A Saudi Aramco se junta aos cinco principais players que embarcaram na F1 durante a era Bernie Ecclestone: Rolex, Heineken, DHL, Emirates e Pirelli. No entanto, a Aramco foi nomeada recentemente como uma das maiores poluidoras do mundo, o que entra em desacordo com o objetivo estratégico da F1 de não emitir carbono até 2030.

Leia também:

Um estudo recente indicou que a Aramco produziu 59,26 bilhões de toneladas de CO2 desde 1965, mais de 15 bilhões a mais do que qualquer outra empresa. Um estudo de 2017 sobre as emissões de CO2 entre 1988 e 2015 sugeriu que apenas as usinas a carvão da China haviam contribuído mais do que a Aramco para a emissão de carbono.

De todo modo, o acordo entre a Aramco e a F1 inclui o patrocínio aos nomes dos GPs de Espanha, Hungria e Estados Unidos. A parceria também é vista como o primeiro passo para uma corrida na Arábia Saudita.

A F1 ainda enfatizou que o acordo se encaixa ao seu impulso rumo à sustentabilidade e que incluirá pesquisas sobre combustíveis alternativos e a próxima geração de unidades de potência.

"Estamos muito satisfeitos em receber a Aramco na família Fórmula 1 como um Parceiro Global de longo prazo ao iniciarmos nossa temporada de 2020", disse o CEO da F1, Chase Carey, da Liberty Media.

"Estamos ansiosos para compartilhar nossa experiência combinada e trabalhar com a Aramco em inovação tecnológica. Nos beneficiaremos enormemente de suas capacidades e experiência no setor de combustível e energia".

O presidente e CEO da Aramco, Amin Nasser, acrescentou: "Como maior fornecedor mundial de energia e líder em inovação, temos a ambição de encontrar soluções inovadoras para motores com melhor desempenho e energia mais limpa. Parcerias como essas são importantes para nos ajudar a cumprir nossas ambições.

Cervejarias, bancos e churrascaria; veja marcas brasileiras que já passaram pela F1

1975 - Empresa brasileira da área de açúcar e etanol, a Copersucar entrou na F1 em 1975 com equipe própria.
1976 - Nos primeiros anos, a marca da empresa era a única estampada em seus carros.
1977 - Até a chegada de marcas que timidamente, começaram a apoiar a iniciativa.
Em 1978, a Varig, extinta companhia aérea fechou uma parceria de transporte com a Arrows na F1.
1979 - Como os lubrificantes Varga, que se juntou à Copersucar em 1979.
Nelson Piquet contou com o apoio de empesas como Brastemp e Caracu.
Em 1980, a Skol foi a patrocinadora principal da equipe de Emerson Fittipaldi. No entanto, a cervejaria, muito famosa no Brasil, foi fundada por um consórcio de empresas europeias e tem suas origens na Bélgica e África do Sul. Hoje, a Inbev detém os direitos da marca na América do Sul.
A força dos pilotos brasileiros passou a atrair marcas para a categoria. Também confundida como marca brasileira, a Parmalat, que tem forte presença no Brasil, é uma empresa italiana.
1981 - A equipe de Fittipaldi atraiu a marca de bicicletas Caloi, em 1981.
1981 - Além da seguradora Atlântica Boavista.
1982 - E de outras, como a Brasilinvest.
e o Sal Cisne.
1982 - Além do Café do Brasil.
Senna chegou à F1 apoiado pelo Banco Nacional.
Rubens Barrichello atraiu a empresa especializada em molhos e enlatados, Arisco.
Em 1994, a churrascaria Fogo de Chão patrocinou a equipe Simtek no GP do Brasil, pagando a publicidade com fornecimento de refeições. A empresa já havia feito o mesmo em outras temporadas no início dos anos 90.
Em meados dos anos 90, o grupo Pão de Açúcar, da família do brasileiro Pedro Paulo Diniz investiu na Forti Corse, expondo marcas vendidas nos supermercados da rede que apoiaram a empreitada do brasileiro e de Roberto Moreno.
Diversas marcas estiveram presentes no carro da equipe ao longo da temporada.
No entanto, a presença de maior peso na F1 foi da Petrobras, que se associou a Williams em 1999.
Permanecendo com a equipe até 2008.
Com a transferência de Massa para a Williams em 2014, a petrolífera voltou a estampar sua marca na equipe.
Nos anos mais recentes, o Banco do Brasil foi principal patrocinador da Sauber durante a permanência de Felipe Nasr na equipe.
Desde 2018 a Petrobras esteve próxima à McLaren, fazendo a parceria oficial no início deste ano.
Parceria desfeita dez meses depois.
A cerveja Itaipava, a bebida energética TNT e o Banco do Brasil também estiveram nos carros da Brawn, em 2009.
Bruno Senna ostentou as marcas da Embratel e da OGX de Eike Batista pela  Hispania, em 2010.
Mauricio Gugelmin era o garoto-propaganda da Perdigão na March.
O Banco Safra esteve no carro da Tyrrell de Ricardo Rosset em 1997 e 1998
28

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior Ferrari quer que F1 na Austrália anime italianos em meio ao Covid-19
Próximo artigo F1: Ocon revela a maior lição que teve com Hamilton na Mercedes

Principais comentários

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Motorsport prime

Descubra conteúdo premium
Assinar

Edição

Brasil