Gasly diz que F1 deve abordar problema de spray após má visibilidade em Spa

Corrida na Bélgica foi interrompida após as duas voltas necessárias para classificá-la por pontos

Pierre Gasly, AlphaTauri AT02, in the pit lane

Pierre Gasly, AlphaTauri AT02, in the pit lane

Steven Tee / Motorsport Images

Pierre Gasly disse que a Fórmula 1 deve buscar maneiras de reduzir a quantidade de spray produzida pelos carros em condições de chuva.

Falta de visibilidade foi a principal razão pela qual o GP da Bélgica não pôde ser realizado no último domingo (29), com os pilotos relatando que não conseguiam ver as luzes vermelhas dos carros à frente, mesmo correndo em velocidade de safety car.

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A corrida, portanto, foi interrompida após as duas voltas necessárias para classificá-la por pontos.

"Infelizmente, não acho que houvesse outra opção possível porque a visibilidade era muito ruim no pelotão", disse Gasly, que era o sexto na fila.

"Se um carro para na pista por qualquer motivo ou bate e outros carros estão vindo logo atrás, sabemos as consequências."

"O problema é que você sempre conta com todos os caras à sua frente para ficar na pista e ir a uma velocidade semelhante à que você está indo. Porque se alguém para e você chega a 200-250km/h, a visibilidade era de cerca de 30 metros."

"Uma vez que o carro está a 200-250km/h, não há como parar. Já vimos coisas horríveis o suficiente aqui nesta pista."

O francês sugeriu que resolver o problema de spray seria a melhor maneira de garantir que não haja uma repetição do ocorrido.

"Acho que devemos trabalhar para tentar reduzir o spray atrás dos carros. Quando eu estava observando o safety car, obviamente indo em uma velocidade muito mais baixa, o spray é muito menor do que o que fazemos com o nosso carros."

"Acho que essa é uma área em que a F1 deve se concentrar nos próximos anos, porque se você reduzir o spray e tiver melhor visibilidade, tudo bem, as condições são muito complicadas, pode haver aquaplanagem, pode haver muito deslizamento, pode ser muito lento."

"Mas depois cabe a nós, pilotos, estarmos no limite da aderência que temos, mas pelo menos vemos. E no domingo o problema foi a falta de visibilidade."

The Safety Car Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, and George Russell, Williams FW43B, out of the pits

The Safety Car Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, and George Russell, Williams FW43B, out of the pits

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

O pacote aerodinâmico da F1 está mudando no próximo ano e resta saber que impacto isso terá.

Os pneus de chuva são obviamente o outro elemento importante em termos de spray, e Sebastian Vettel deu a entender que as borrachas do anterior fornecedor Bridgestone criaram menos do que a atual Pirelli.

Quando questionado a comparar o domingo com o GP do Japão de 2007 em Fuji, o alemão disse: "Passamos muito tempo atrás do safety car. Tínhamos pneus diferentes. Você entende o que quero dizer?"

Vettel também observou que as condições estavam piores em Spa no Q3, quando ele pediu uma bandeira vermelha, do que no domingo.

“Havia muito mais água parada e éramos apenas nós por nossa conta. O problema nas corridas é que vocês estão seguindo uns aos outros. Portanto, você não pode começar a corrida com uma diferença de 15 segundos entre os carros."

“Ontem (sábado) tinha muito mais água na pista. Hoje (domingo) foi um pouco menos e se você for dar uma volta, você se livra da água, mas obviamente do spray você não se livra."

“Ninguém quer que alguém se machuque, não queremos nos machucar no carro e não queremos que nenhum espectador se machuque."

"Portanto, essa é sempre a prioridade número um. Provavelmente [não correr] não é uma decisão popular. Mas basicamente a decisão certa para as condições que tínhamos", concluiu. 

F1 em Spa: HIPOCRISIA dos PONTOS, MOTIVOS para a NÃO-corrida, PISTOLADA de pilotos, TAPETÃO e causos

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