Giovinazzi detona F1 após saída da Alfa Romeo: "Dinheiro governa"

Italiano ficou decepcionado com final precoce de sua trajetória na categoria máxima do automobilismo e será substituído por Guanyu Zhou

Antonio Giovinazzi, Alfa Romeo Racing

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Antonio Giovinazzi, que teve sua dispensa da Alfa Romeo em 2022 anunciada nesta terça-feira (16) criticou a Fórmula 1 como um esporte "implacável" quando o dinheiro fala. O italiano perdeu seu assento em 2022 para o piloto chinês Guanyu Zhou, que está saindo da Fórmula 2 para se tornar companheiro de equipe de Valtteri Bottas.

A promoção do jovem foi facilitada pelo apoio de patrocinadores de seu país, que garantem à escuderia suíça um orçamento que Antonio não poderia igualar.

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Depois de uma carreira em que Giovinazzi lutou contra todas as probabilidades para chegar ao topo apenas com o talento, sem nunca ter tido torcedores ricos para bancá-lo, ele está obviamente desapontado por ter visto sua trajetória em GPs chegar ao fim.

Em seus canais de mídia social, o italiano disse que seguiria em frente até sua última corrida na F1, mas não havia como negar alguns dos fatores que ele acreditava terem contribuído para sua saída.

"F1 é emoção, talento, carros, risco, velocidade", escreveu ele, com uma imagem de si mesmo sentado em um brinquedo da Ferrari quando criança. "No entanto, quando o dinheiro governa, pode ser implacável."

"Acredito na surpresa de um resultado inesperado, de grandes ou pequenas vitórias conquistadas graças ao empenho de cada um. Se esta foi minha primeira foto na F1, a última ainda precisa ser tirada."

 
Antonio Giovinazzi, Alfa Romeo Racing C41

Antonio Giovinazzi, Alfa Romeo Racing C41

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

Assim como qualquer patrocínio de curto prazo que Zhou traz com ele, a Alfa Romeo falou abertamente sobre como o primeiro piloto de F1 da China poderia abrir enormes oportunidades comerciais para toda a categoria.

O chefe da equipe, Fred Vasseur, disse ao Motorsport.com: "Todos estão entusiasmados. Não se trata apenas da Alfa, Orlen ou outros. Todos tentam desenvolver ligações comerciais com a China e esta é a melhor forma de o fazer."

"É muito mais sobre potencial. Pode ser muito mais rápido do que 23/24. Para nós e nosso departamento de vendas, é uma grande oportunidade e temos que trabalhar nisso."

A F1 recentemente deixou claro que estava totalmente comprometida com o futuro do GP da China, tendo prorrogado seu contrato em andamento até o final de 2025.

O futuro de Giovinazzi não está claro, mas como membro da jovem academia de pilotos da Ferrari, ele poderia assumir o papel de piloto de reserva e teste com o time ao lado de oportunidades em potencial de carros esportivos. Também pode haver uma chance para ele na Fórmula E.

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