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Grid de largada do GP do Japão poderá ser definido pelos tempos do 2º treino livre

Caso mau tempo persista e impossibilite classificação no domingo, ordem de largada será definida pelos tempos da segunda sessão desta sexta-feira

Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images

O grid do GP do Japão será definido pelos resultados do segundo treino livre se a sessão de classificação não ocorrer na manhã de domingo (noite de sábado no Brasil).

A classificatório foi transferido para o domingo porque os organizadores optaram por fechar o circuito de Suzuka no sábado, quando condições climáticas extremas afetarão a área, por causa do supertufão Hagibis.

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A sessão está prevista para acontecer quatro horas antes do início da corrida.

No entanto, é provável que o supertufão traga ventos fortes para a região e, embora as fortes chuvas diminuam, espera-se que permaneça nas primeiras horas de domingo.

O regulamento esportivo da FIA não especifica o que acontecerá se a tomada de tempos não ocorrer e, como resultado disso, os comissários do GP do Japão comunicaram a decisão sobre como será a formação do grid.

Eles comunicaram que usarão a autoridade que lhes é concedida no Código Esportivo Internacional da FIA para alterar os regulamentos complementares do evento e estabelecer a ordem do grid com base na classificação do segundo treino livre, com as penalidades aplicadas conforme necessário.

Tradicionalmente, a segunda sessão de treinos de 90 minutos apresenta simulações de classificação.

Perguntado se ele achava que o TL2 seria uma sessão de pseudo-qualificação, caso a sessão seja  cancelada, o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, disse que definir a melhor volta no segundo treino “não seria o objetivo principal".

"O principal certamente será resolver qualquer problema de instalação, garantindo que você esteja pronto para domingo", disse ele.

“Porque ainda o mais provável será se classificar no domingo de manhã e a corrida no domingo à tarde.”

"No entanto, se pudermos, tentaremos dar uma boa volta."

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O chefe da Haas, Gunther Steiner, disse que o cancelamento das atividades de sábado, incluindo TL3, significa que as equipes se comprometerão com muitas voltas no TL2 e terão mais pneus disponíveis.

"Eu não diria que o TL2 se tornará uma classificação, mas muitos de nós tentarão acelerar o processo", admitiu Steiner. "Será bastante interessante."

A edição de 2019 da prova em Suzuka certamente entrará para a história e fará parte de uma das curiosidades do GP do Japão, assim como foi em 2004, que também teve um pódio 'familiar'. Confira outras curiosidades na galeria abaixo.

Esta será a 35ª edição do GP do Japão de F1. No mundial desde 1976, foram realizadas 30 corridas em Suzuka e quatro em Fuji. Mario Andretti, de Lotus, foi o primeiro vencedor.
E foi nesta edição, em Fuji, que aconteceu a famosa prova que deu o título mundial a James Hunt, com o abandono de Niki Lauda, sob muita chuva. O episódio foi retratado brilhantemente no filme
Suzuka é a única pista de todo o calendário da F1 com a primeira metade no sentido anti-horário e a segunda no sentido horário.
Em 30 edições, o GP do Japão em Suzuka foi vencido pelo pole position em 16 delas.
Michael Schumacher é o maior vencedor do GP do Japão, com seis triunfos: 1995, 1997, 2000, 2001, 2002 e 2004.
Mas Lewis Hamilton pode igualar o feito do alemão neste ano, já que possui cinco vitórias: 2007, 2014, 2015, 2017 e 2018.
A McLaren é a equipe que mais venceu no Japão, com nove vitórias, mas a Mercedes venceu em todas as edições desde o início da era híbrida da F1.
Ayrton Senna é o brasileiro com mais vitórias no país, vencendo em 1988 e 1993. Nelson Piquet ganhou em 1990 e Rubens Barrichello em 2003.
Durante muito tempo o GP do Japão era a penúltima etapa da temporada da F1, por isso acabou sendo palco de 12 decisões de título. A primeira com James Hunt, em 1976, e a última em 2011, com Sebastian Vettel, já com a corrida em Suzuka não sendo mais a penúltima daquele ano.
Em uma delas, em 1989, aconteceu um dos mais polêmicos finais de campeonato, com Ayrton Senna e Alain Prost batendo, com o francês abandonando e o brasileiro conseguindo voltar, para vencer. Logo em seguida, Senna foi desclassificado, com o título caindo no colo de Prost.
Mas Suzuka viu os três campeonatos de Ayrton Senna serem decididos lá.
Em 1988...
1990 (no 'troco' sobre Prost)
E 1991.
Em 2004, a chegada do tufão Ma-on ao país causou o cancelamento das atividades de sábado, fazendo com que o treino fosse transferido para o domingo. Naquela ocasião Michael Schumacher chegava ao país como heptacampeão e Rubens Barrichello como vice.
O alemão largou na pole e terminou a prova em primeiro, conquistando sua 13ª vitória no mundial e fazendo, de quebra, uma 'dobradinha' familiar com o irmão Ralf, que corria pela Williams na época.
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