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Grosjean: mudança em quali corrigiria problema errado

Piloto da Haas, Romain Grosjean acredita que o plano para a mudança no formato da classificação da F1 é uma “tentativa de resolver um problema” que ela não tem.

Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-18

Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-18

Glenn Dunbar / Motorsport Images

Recentemente, o Grupo Estratégico discutiu um plano para ter uma quarta sessão, com os oito mais bem colocados avançando à fase final e largando na corrida com os pneus usados no Q3.

Caso os seis primeiros lugares sejam dominados por Mercedes, Ferrari e Red Bull, isso significaria que as duas restantes do pelotão intermediário (em vez de quatro que há atualmente) estariam presas com os pneus “errados”, mais macios, para a largada.

Do nono colocado para trás, todos teriam escolhas livres de pneus, enquanto que aqueles na frente quase sempre teriam ritmo para avançar de fase e, consequentemente, largar com pneus mais duros.

“Não acho que seja uma solução”, disse Romain Grosjean, cuja equipe tem sido a “melhor do resto” por boa parte de 2018.

“Na verdade, vai colocar em desvantagem os melhores pilotos do pelotão intermediário, que são o sétimo e o oitavo, e não vai mudar nada para as equipes maiores, porque eles vão avançar [à fase final] independentemente do que acontecer.”

“Se eles fazem uma volta lenta, eles são 2s mais rápidos, então eles vão avançar. Então, isso vai tornar as coisas mais complicadas enquanto eles tentam resolver um problema que não é o problema que temos.”

Chefe de Grosjean na Haas, Gunther Steiner concordou. “Eu dei uma olhada. A intenção das pessoas que não avançam ao Q3 é ter a escolha livre de pneus, mas, no fim, isso ajuda os grandes, porque eles podem ir ao Q2 com o pneu mais duro, o que ajuda na corrida.”

“Nós perdemos a meta ali, o que é o que deveria acontecer. Se separarmos a classificação em quatro/quatro/quatro/oito, não vai melhorar, porque aí o sétimo e o oitavo poderiam se dar mal, já que os outros vão passar de qualquer forma com o pneu que for mais duro.”

“Precisamos ser justos nisso. Não podemos criticar algo que não foi aprovado. Normalmente, tudo [beneficia as grandes equipes]. Seja o que discutimos, isso normalmente vai nessa direção. Haverá mais diálogo antes de uma definição, de qualquer forma.”

Sebastian Vettel, da Ferrari, deixou claro que não é um fã da ideia de ter uma sessão extra.

“Fico só pensando no que estaremos discutindo daqui 10 anos, se falaremos sobre Q9 ou Q10, se isso fizer sentido”, afirmou.

“Não sei, talvez deveríamos ir com menos. Sem me aprofundar muito, minha opinião pessoal é que, hoje em dia, precisamos de muito entretenimento para ser felizes. Acho que seria legal ficarmos com algo a menos.”

“Minha classificação preferida era antigamente, quando havia uma hora e você podia fazer o que você quisesse. Claro, a classificação para algumas pessoas nunca será empolgante como na corrida, mas, para outras pessoas ,é mais empolgante, então depende o gosto de cada um.”

“Mas acho que trata-se de obter a volta perfeita, e não acho que interessa quantas sessões você tem. Agora, temos três, e aquela que as pessoas mais se interessam para ver é a última. Então, se você tiver Q4, Q5, Q6, Q7, o que vai mudar?”

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