Hamilton acredita que corridas em cidades é o melhor caminho para a F1, pela proximidade com os fãs

Apesar de se considerar "das antigas", Hamilton defende que são os fãs que fazem o esporte

Track overview

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Mark Sutton / Motorsport Images

Desde que assumiu a Fórmula 1, a Liberty Media vem seguindo um caminho de adicionar novas provas ao calendário em áreas populosas, em vez de circuitos permanentes no meio do nada. E Lewis Hamilton acredita que as pistas para o futuro do esporte precisam estar nessas áreas, para que a categoria possa capturar um interesse maior dos fãs.

Miami e Jeddah são exemplos de pistas assim, enquanto Las Vegas deve engrossar essa lista no próximo ano, se juntando a outros locais clássicos como Melbourne, Montreal e São Paulo que, apesar de não ser um circuito de rua, está dentro da capital paulista.

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Enquanto muitos na F1 acreditam na importância da manutenção das pistas clássicas, Hamilton acha que, pelo momento vivido pela categoria, com um aumento do interesse, faz total sentido tentar maximizar o impacto de se ter corridas mais próximas dos fãs.

"Sou das antigas. Então claro, amo a história, particularmente em certos circuitos mas, quanto mais velho fico, mais percebo que fazemos isso pelas pessoas. Podemos ir para o meio do nada, com poucas pessoas, acomodações que não são boas, sem ter uma comunidade boa ao redor e, para nós como indivíduos, correr em uma pista histórica é legal, mas é sobre as pessoas".

"São as pessoas quem fazem isso. Vivenciamos isso com a pandemia, correr sem ninguém, sem nenhum clima. Pareciam dias de teste. Não era legal. E agora estamos vendo centenas de milhares de pessoas aparecendo nas corridas, dando suas energias, animadas, querendo aprender mais".

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Hamilton acha que, com a F1 capitalizando o interesse de uma base maior de fãs, ajudada em parte pelo efeito Netflix, ter corridas nas cidades também oferece oportunidades para setores mais diversos da comunidade a comparecerem.

"Acho que os fãs estão no centro desse esporte. Eles que fazem isso. Acho que, por estarmos nas cidades, podemos engajar de verdade com as comunidades, além de criar um impacto. Por exemplo, amo Nurburgring, mas não há uma comunidade muito diversa ali. Não estamos impactando o lugar".

"Em Miami, podemos fazer algo. Conheci várias crianças de origens distintas, que agora querem seguir na engenharia e em carreiras de STEM [Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática em inglês]. E isso é bem mais legal para mim".

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