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Hamilton analisa ida para Mercedes em 2013: "Se tivesse ficado na McLaren, não teria conquistado outro título"

O heptacampeão falou sobre o pensamento que levou à sua decisão de trocar a McLaren pela Mercedes

Sebastian Vettel, Ferrari, 3rd position, Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1, 1st position, Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG, and Sergio Perez, Racing Point, 2nd position, on the podium

Sebastian Vettel, Ferrari, 3rd position, Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1, 1st position, Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG, and Sergio Perez, Racing Point, 2nd position, on the podium

Mark Sutton / Motorsport Images

Quando anunciou sua saída da McLaren para a Mercedes na temporada 2013 da Fórmula 1, muitos questionavam a decisão de Lewis Hamilton, defendendo que sua opção era muito arriscada, já que a montadora alemã havia recém-voltado ao Mundial. Olhando para o passado, o heptacampeão acredita que, caso não tivesse trocado de equipe, não teria conquistado mais nenhum título na F1.

A troca de Hamilton da McLaren pela Mercedes acabou se mostrando a decisão mais acertada para o britânico, que acumula inúmeras vitórias e títulos ao longo dos últimos oito anos, tornando-se o piloto mais bem-sucedido da história da F1.

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Em entrevista à Crowdstrike, empresa patrocinadora da Mercedes, Hamilton falou sobre o processo de troca da McLaren para a equipe alemã. Segundo o heptacampeão, devido ao passado vitorioso de sua primeira equipe na F1, ele não sentia que estava ajudando a construir um futuro vitorioso. Por outro lado, ele sentiu que poderia ajudar a erguer a Mercedes.

"Eu fazia parte da McLaren desde que tinha 13 anos. Eles eram como uma família para mim e eu me sentia seguro ali. Mas, apesar da McLaren ter uma história maravilhosa, com múltiplos títulos, eu não sentia que estava ajudando a construir algo".

"A equipe já era ilustre. O armário de troféus era o maior que eu já havia visto e eu queria ir a algum lugar que eu pudesse ajudar, fazer parte da construção de algo maior".

"Quando cheguei na equipe [Mercedes], haviam poucos troféus no armário. A equipe estava crescendo, em construção. Haviam mais pessoas chegando. E eu queria ver se poderia usar o que havia aprendido nos últimos anos, com o privilégio de ter trabalhado na McLaren, e aplicar na construção de uma equipe bem-sucedida".

Enquanto em 2012 a McLaren foi a terceira no Mundial de Construtores, com 378 pontos contra 460 da Red Bull, a Mercedes foi a quinta, com apenas 142. Por isso muitos defendiam que a decisão era arriscada. Naquele ano, a equipe alemã tinha obtido sua primeira vitória nos três anos desde a sua volta, com Nico Rosberg, no GP da China, enquanto a McLaren tinha triunfado em sete GPs, quatro para Hamilton e três para Button.

Já no ano seguinte, as forças começaram a ser invertidas. A Mercedes saltou do quinto para o vice-campeonato de construtores, com três vitórias ao longo do ano. Enquanto isso, a McLaren caiu para o quinto lugar, sem nem subir ao pódio em 2013. Sem saber o que aconteceria em seu primeiro ano na Mercedes, Hamilton teve momentos de dúvida.

"Certamente tive momentos em que não sabia quando venceria novamente. Tive que analisar os positivos e os negativos. Mas eu lembrava de Senna, e pensava que se você não correr riscos na vida, você fica parado".

"Eu poderia ter ficado lá. Mas, olhando agora, se eu tivesse ficado, não teria conquistado outro título. Eu ainda seria um campeão de um único título após 14 anos na F1".

"As coisas acontecem por um motivo ou outro. E eu fico muito feliz de ter tomado essa decisão. De ter arriscado. E agradeço a pessoas como Niki, que descanse em paz, Ross Brawn e a Mercedes, por acreditarem em mim"

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