Horner alerta para "catástrofe" na F1 sobre crise do teto orçamentário

Chefe da Red Bull declara que custos fixos se tornaram “estratosféricos” e que, sem algum acordo, corte de funcionários seria a única solução

Mechanics push the car of Max Verstappen, Red Bull Racing RB18, along the pitlane

Foto de: Carl Bingham / Motorsport Images

Diante de uma inflação alta e o aumento no custo de vida, algumas equipes estão sofrendo para permanecer abaixo do limite orçamentário de US$ 140 milhões da Fórmula 1 para este ano.

Algumas equipes, como Ferrari e McLaren, já admitiram que estão no rumo de quebrar o teto de gastos nesta temporada, pois os custos saltaram muito – por essa razão precisam desesperadamente de um acordo para aliviar sua situação.

Enquanto os chefes da F1 e a FIA estão trabalhando para encontrar uma solução, nem todas as equipes são a favor de uma mudança, especialmente os times menores, que não possuem poderio econômico para chegar perto do limite de gastos.

Isso fez com que algumas coisas ficassem justas, forçando algumas equipes a segurar o ímpeto nas atualizações de seus carros com receio de violar essas regras até o final do ano.

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing

Photo by: Red Bull Content Pool

Christian Horner é um dos mais agitados quando se trata desse assunto. Se nenhum acordo for alcançado – algumas equipes pedem para que a inflação seja considerada –, o dirigente acredita que só será possível cumprir essas metas se houverem demissões ou cortes de salário.

“Eu acho que o problema com a incerteza do teto e a taxa de inflação que temos visto, apenas as peças e o pessoal tem sido os maiores custos. Seria, eu acho, uma catástrofe para a Fórmula 1 que funcionários fossem cortados por algo que não está no controle deles”, declarou.

“Eu sei que a FIA está de olho nisso, junto com pessoal da Liberty (Media), pois ninguém poderia esperar uma inflação desse jeito”, completou.

Horner destacou que a crise do teto de gastos não é um problema somente para as grandes equipes, visto que times menores também estão sofrendo com isso. “Talvez eu seja o cara que mais fale sobre isso, mas nossos problemas não são os maiores nessa área. Eu acho que a Mercedes emprega mais gente e paga melhor que nós. A Ferrari também, outro grande time com custos altos”, disse.

“Quando você vê equipes do meio do grid falando de exceder esse limite, quando antes queriam que o teto fosse menor, isso mostra o problema. Não é apenas sobre desenvolvimento, este não é o maior dos gastos. Os custos fixos, como frete, energia, estrutura e o fornecimento de componentes, se tornaram estratosféricos”, finalizou.

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