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Kubica: "Posso pilotar um F1 sem qualquer limitação"

Após teste com a Renault, Robert Kubica se mostra satisfeito por pilotar um carro de Fórmula 1 sem nenhum tipo de limitação física

Robert Kubica, Renault F1 Team

Renault F1

Robert Kubica, Forch Racing
Robert Kubica, Renault F1 Team
Robert Kubica, Renault F1 Team
Robert Kubica, Renault F1 Team
Robert Kubica, Renault F1 Team
Bandeira para Robert Kubica
Robert Kubica, Lotus Renault GP
Robert Kubica,  BMW Sauber F1 Team
Podium: race winner Robert Kubica
Robert Kubica, BMW Sauber F1 Team, F1.08 and Kimi Raikkonen, Scuderia Ferrari, F2008
Robert Kubica, Lotus Renault GP
Podium: race winner Mark Webber, Red Bull Racing with second place Sebastian Vettel, Red Bull Racing and third place Robert Kubica, Renault F1 Team
#29 Forch Racing powered by Olimp Porsche 991 GT3 R: Robert Lukas, Robert Kubica

Fora da Fórmula 1 desde o início de 2011, quando sofreu um grave acidente em um rali, Robert Kubica voltou a sentir o gosto de andar em um carro da categoria. No início deste mês, o piloto participou de um dia de testes organizado pela Renault e andou com a Lotus de 2012, completando 115 voltas.

Alan Permane, diretor de operações de pista do time francês, revelou após o teste que Kubica demonstrou ter ritmo bom o suficiente para retornar à categoria. Agora é o polonês quem mantém o otimismo e garante que pode pilotar um F1 sem problemas.

Em entrevista ao canal de TV polonês Eleven Sports após o teste, o piloto de 32 anos assegurou que está em melhor forma física do que antes do acidente que interrompeu a carreira dele na categoria.

"Tenho trabalhado demais em cima do meu condicionamento físico", disse. "Nunca estive em melhor forma, nem em meus anos dourados, quando ainda estava na F1. É a primeira vez que meu peso está menor do que estava em 2008."

"Percebi que pilotar um carro de F1 não é tão assustador quanto parecia. Devo até admitir que um carro de F1 foi uma das máquinas mais fáceis de pilotar com as limitações físicas após meu acidente", afirmou.

"Agora posso dormir melhor, sabendo que posso pilotar um F1 sem qualquer limitação, posso andar rápido e ser consistente", acrescentou.

Kubica disse ainda que ficou em choque após as primeiras voltas do retorno devido ao quão confortável ele se sentiu ao pilotar um F1 novamente. "Um dos melhores momentos foi retornar aos boxes após a primeira ida para a pista, quando percebi que tudo estava sob controle e nada havia mudado", contou.

"Após as três primeiras voltas, parecia que o tempo fora não havia sido mais do que um mês. Foi um choque, já que eu tinha uma série de dúvidas após tantos anos fora. Eu me senti muito confiante dentro do cockpit, eu me senti em casa."

Cautela é a palavra de ordem

Tendo dito após o teste que o objetivo a partir de então era um "retorno apropriado" à F1, Kubica ressaltou que é importante não dar um passo maior do que a perna neste momento.

"Sei que a imaginação e a expectativa dos fãs e das pessoas envolvidas com o esporte a motor ganharam impulso após o teste, mas não há razões para muita empolgação. O tempo dirá, muita coisa aconteceu nos últimos seis anos e muita coisa mudou em mim", disse.

"Trabalharei para atingir a meta que estabeleci para mim mesmo, para conquistar o que creio estar ao meu alcance. É cedo para dizer o que e se acontecerá algo. Eu vou me preparar para atingir as metas mais ambiciosas", afirmou.

"Há dois anos, as pessoas viam poucas chances de eu voltar a pilotar um F1, mas eu voltei e consegui - com estilo, eu diria."

Kubica, que chegou a assinar um contrato com a ByKolles para disputar o Mundial de Endurance, mas acabou desistindo, garante que não se arrepende de como as coisas aconteceram em 2017 até o momento.

"Era quase certo que eu iria correr em programas diferentes neste ano, mas infelizmente não aconteceu. Honestamente, agora eu não me arrependo de nada. Um dia em um carro de F1 e a oportunidade de sentir novamente aquilo que amava, que ainda amo e que é a minha paixão acabou me dando muito mais. Eu não trocaria isso por nada", completou.

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