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Kubica: status de astro distorceu testes em 2017

Polonês diz que, por ter currículo com vitória na F1, as pessoas se esqueceram de que ele era um novato novamente quando retornou à ativa no ano passado

Robert Kubica, Williams FW41

Robert Kubica, Williams FW41

Glenn Dunbar / Motorsport Images

Robert Kubica, Williams FW41
Robert Kubica, Williams Martini Racing
Robert Kubica, Williams FW41
Robert Kubica, Williams FW41
Robert Kubica, Williams Martini Racing
Robert Kubica, Williams Martini Racing
Robert Kubica, Williams FW41

Robert Kubica acredita que seu retorno aos testes da F1 no ano passado foi mal compreendido pelas pessoas que o consideravam algo grandioso e não perceberam de que, na prática, ele era um novato novamente.

A Renault deu a Kubica um teste com um Lotus de 2012 no ano passado, o que o fez posteriormente guiar um carro de 2017 na Hungria. Depois, ele voltou a guiar carros da Williams de 2014 e 2017, na tentativa de obter um incrível retorno às corridas.

Kubica não conseguiu a tão sonhada vaga e ocupa atualmente posto de reserva na Williams, o que possibilitou que ele retornasse às atividades oficiais de um GP de F1 pela primeira vez desde o fim de 2010.

Em entrevista ao podcast oficial da F1, Kubica disse que “as pessoas pensavam que eu entraria no carro e seria aquele piloto de 2010”.

“Bem, provavelmente em um carro de 2012, eu poderia ser. Era parecido demais àquilo que eu já sabia.”

“O pior foi que, na Hungria, eu não pude usar nada que eu sabia do meu passado. Foi como uma estreia.”

“Você coloca um piloto novato no carro, com a história de ser um dos pilotos de ponta de quando ele estava correndo. Então, você pensa que é algo grandioso, mas ele é um estreante. Porque eu era um estreante.”

Kubica disse que seu ritmo em volta lançada foi menos impressionante porque ele “não conhecia os pneus, mas isso virá naturalmente”.

Ele considera que seu ritmo de corrida foi forte o suficiente para convencê-lo de que ele poderia marcar pontos caso tivesse corrido com a Renault depois de seu teste na Hungria.

Kubica também afirmou que se sentiu “muito rápido” em sua aparição nos treinos livres em Barcelona e que aquilo era “muito importante para as pessoas que pensaram que, em Abu Dhabi, eu estava 1s atrás” quando perdeu a vaga para Sergey Sirotkin.

O piloto de 33 anos considera que, em alguns aspectos, é um piloto melhor do que era em 2010, de modo que “não lhe falta performance”.

“Devido às minhas limitações, se eu fizer o mesmo que os outros não será suficiente”, disse.

“Eu tenho de fazer mais. Para fazer mais, preciso ter mais tempo no carro. É por isso que foi fundamental que, quando a Williams me ofereceu uma vaga, eu tivesse um tempo no carro.”

Kubica insistiu que sua meta segue ter uma vaga de titular na F1 no ano que vem.

“Com quem, não sei. Está se tornando mais natural [guiar um F1]. No automobilismo, nos esquecemos de que se trata de um esporte, então é preciso treino, é preciso praticar.”

“Isso precisa se tornar natural, como beber um copo d’água. Você não coloca atenção extra ao beber água. É a mesma coisa.”

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