Kvyat não vê motivos para elogios a Albon por estreia na Red Bull

Piloto russo da Toro Rosso destaca que segurou o ex-companheiro durante a maior parte da prova na Bélgica

Alex Albon, Red Bull RB15, is congratulated at the finish by his team

Sam Bloxham / Motorsport Images

Daniil Kvyat impressionou em sua estreia na Fórmula 1 pela Toro Rosso em 2014 e foi promovido para a Red Bull em 2015. No ano seguinte, porém, foi rebaixado para a equipe júnior, dando lugar a Max Verstappen. Situação semelhante aconteceu com Pierre Gasly, que voltou para a STR depois de meia temporada com o time principal neste ano. Entretanto, Kvyat foi preterido pelo novato Alex Albon, que ganhou a promoção para correr ao lado de Verstappen no resto de 2019.

Em sua estreia pela Red Bull, no GP da Bélgica, Albon foi bem e ganhou elogios do chefe da equipe, Christian Horner. Kvyat, porém, não entende o motivo de tantas celebrações pelo debute de seu ex-companheiro de Toro Rosso.

Segundo o russo, o desempenho de Albon, que terminou em quinto após largar em 17º em função de penalidade, tem de ser relativizado. Para Kvyat, o fato de o tailandês ter passado a maior parte da corrida atrás de sua Toro Rosso precisa ser destacado.

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"Não sei por que consideram essa estreia tão boa", disse Kvyat sobre o debute de Albon na Red Bull. “Ele passou 36 voltas atrás de mim em um carro melhor. E ele largou na minha frente também, então não sei... Talvez no futuro ele faça melhor”.

Kvyat acrescentou que normalmente não se importa muito com o que Albon faz nas provas, mas eles estavam correndo juntos o tempo todo em Spa. “Estávamos lutando a corrida inteira”, ponderou o russo, antes de fazer uma crítica ácida.

"Se ele estivesse na Toro Rosso, teria sido uma corrida incrível, mas ele estava na Red Bull", alfinetou Kvyat, que recentemente teve uma filha com Kelly Piquet, herdeira do brasileiro Nelson Piquet, tricampeão de F1.

O russo também foi questionado sobre se achava que Albon deveria ter feito melhor. "Não sei. Talvez tenha sido o máximo do carro naquele dia, mas o fato de estarmos brigando e eu segurar um carro da Red Bull durante a maior parte da corrida foi agradável para mim”, respondeu.

Daniil Kvyat impressionou em sua estreia pela Toro Rosso em 2014 e foi promovido para a Red Bull em 2015. No ano seguinte, porém, foi rebaixado para a equipe júnior, dando lugar a Max Verstappen. Situação semelhante aconteceu com Pierre Gasly, que voltou para a STR depois de meia temporada com o time principal neste ano. Entretanto, Kvyat foi preterido pelo novato Alex Albon, que ganhou a promoção para correr ao lado de Verstappen no resto de 2019.

Em sua estreia pela Red Bull, no GP da Bélgica, Albon foi bem e ganhou elogios do chefe da equipe, Christian Horner. Kvyat, porém, não entende o motivo de tantas celebrações pelo debute de seu ex-companheiro de Toro Rosso.

Segundo o russo, o desempenho de Albon, que terminou em quinto após largar em 17º em função de penalidade, tem de ser relativizado. Para Kvyat, o fato de o tailandês ter passado a maior parte da corrida atrás de sua Toro Rosso precisa ser destacado.

"Não sei por que consideram essa estreia tão boa", disse Kvyat sobre o debute de Albon na Red Bull. “Ele passou 36 voltas atrás de mim em um carro melhor. E ele largou na minha frente também, então não sei... Talvez no futuro ele faça melhor”.

Kvyat acrescentou que normalmente não se importa muito com o que Albon faz nas provas, mas eles estavam correndo juntos o tempo todo em Spa. “Estávamos lutando a corrida inteira”, ponderou o russo, antes de fazer uma crítica ácida.

"Se ele estivesse na Toro Rosso, teria sido uma corrida incrível, mas ele estava na Red Bull", alfinetou Kvyat, que recentemente teve uma filha com Kelly Piquet, herdeira do brasileiro Nelson Piquet, tricampeão de F1.

O russo também foi questionado sobre se achava que Albon deveria ter feito melhor. "Não sei. Talvez tenha sido o máximo do carro naquele dia, mas o fato de estarmos brigando e eu segurar um carro da Red Bull durante a maior parte da corrida foi agradável para mim”, respondeu.

GALERIA: Relembre a dança das cadeiras de Red Bull e Toro Rosso na F1

Pierre Gasly estreou na Red Bull em 2019, após boa temporada com a Toro Rosso.
Campeão da GP2 em 2016, o francês ficou a meio ponto de conquistar a Super Fórmula em 2017. Naquele ano, estreou pela Toro Rosso, substituindo Daniil Kvyat no GP da Malásia.
Depois de um bom 2018 com a Toro Rosso, Gasly foi promovido. Entretanto, o francês não convenceu na Red Bull e foi rebaixado para dar lugar a Alexander Albon a partir do GP da Bélgica. A troca é a última de uma histórica dança das cadeiras entre equipe principal e júnior na F1.
A primeira 'troca' do grupo aconteceu antes mesmo da criação da Toro Rosso. Foi em 2005, na primeira temporada da Red Bull. Companheiro do escocês David Coulthard, o austríaco Christian Klien foi substituído pelo italiano Vitantonio Liuzzi em quatro GPs na metade do ano.
Em 2006, na primeira temporada da Toro Rosso na F1, Liuzzi fez dupla com o norte-americano Scott Speed (direita). Na Red Bull, Coulthard seguiu tendo Klien como parceiro, mas o austríaco foi substituído pelo holandês Robert Doornbos a quatro provas do fim do ano.
No ano seguinte, o australiano Mark Webber foi contratado para correr ao lado de Coulthard na Red Bull.
2007 foi um ano cheio de mudanças na Toro Rosso. Speed deixou a equipe depois de um ano e meio, após discutir com o chefe da escuderia, Franz Tost, no GP da Europa.
Com a saída de Speed, um jovem chamado Sebastian Vettel assumiu a vaga. A então promessa alemã havia estreado pontuando com a BMW nos Estados Unidos. Vettel disputou as últimas sete corridas de 2007 com a STR, chegando em quarto na China, enquanto Liuzzi foi o sexto.
Na temporada seguinte, Coulthard e Webber seguiram como pilotos titulares da Red Bull.
Liuzzi deu lugar ao francês Sebastien Bourdais na Toro Rosso em 2008. Já Vettel conquistou sua primeira vitória, e a única da equipe, ao triunfar no GP da Itália.
Em 2009, Coulthard se aposentou e Vettel foi promovido.
Quem assumiu a vaga do alemão na Toro Rosso foi o suíço Sebastien Buemi, novo companheiro de Bourdais.
O francês, porém, não rendeu como o esperado e acabou substituído no meio da temporada. Quem assumiu foi o espanhol Jaime Alguersuari.
Alguersuari e Buemi foram companheiros por duas temporadas e meia, entre os anos de 2009 e 2011.
Para 2012, entretanto, a Toro Rosso dispensou a dupla. Os substitutos foram Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne. Buemi seguiu como piloto de testes na Red Bull e mais tarde rumaria para a Fórmula E, na qual tem um título. Alguersuari largou o automobilismo e hoje se dedica à carreira de DJ.
Em 2014, Webber se aposentou e foi substituído por Ricciardo na Red Bull.
Com isso, Kvyat assumiu o posto de piloto da Toro Rosso ao lado de Vergne.
Em 2015, Vettel foi para a Ferrari e foi substituído por Kvyat. Já Vergne foi dispensado e também foi para a F-E, na qual é o atual bicampeão.
Com as saídas de Kvyat e Vergne, Max Verstappen e Carlos Sainz assumiram as vagas da Toro Rosso. Eles foram companheiros durante um ano e meio.
Em maio de 2016, Verstappen foi promovido para a Red Bull e venceu logo em sua primeira corrida, na Espanha. Kvyat, em má fase, foi rebaixado para a Toro Rosso.
Em 2017, Ricciardo e Verstappen seguiram na Red Bull. Eles foram companheiros até o fim de 2018.
Kvyat conseguiu manter sua vaga na Toro Rosso em 2017, mas foi amplamente batido por Sainz. Gasly, então, assumiu a vaga do russo. Sainz se transferiu para a Renault antes do fim do ano, sendo substituído pelo neozelandês Brendon Hartley.
Hartley e Gasly se mantiveram na equipe em 2018. No fim do ano passado, porém, o anúncio da ida de Ricciardo para a Renault provocou novas mudanças.
Gasly foi o escolhido para a vaga do australiano, enquanto Hartley foi dispensado e foi para a Ferrari como piloto de simulador, antes de assinar pela Dragon na F-E e correr no WEC. Em seus lugares, a Toro Rosso contratou Albon e Kvyat, que recebeu nova chance na F1.
Na terceira passagem pela Toro Rosso, o russo conquistou o segundo pódio da história da equipe. Ele terminou em terceiro no GP da Alemanha. Não foi o suficiente, porém, para se credenciar a um retorno para a Red Bull.
A contratação de Albon pela Toro Rosso também teve suas complicações. Ele tinha acabado de assinar com a Nissan na F-E, mas voltou atrás para aceitar a proposta da STR.
O novato tailandês toma o posto de Gasly na Red Bull a partir do GP da Bélgica, ao passo que o francês retorna para sua ex-equipe após 12 provas fracas pelo time principal.
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