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Lutar com Haas e não McLaren surpreendeu a Renault em 2018

Chefe da equipe fala que esperava time britânico muito mais forte nesta temporada após adquirir seus motores

Carlos Sainz Jr., Renault Sport F1 Team R.S. 18, leads Fernando Alonso, McLaren MCL33

Foto de: Andrew Hone / Motorsport Images

A Renault diz que ficou surpresa que sua principal rival na Fórmula 1 neste ano tenha sido a Haas e não a McLaren. Quando a McLaren assinou um contrato para mudar da Honda para a Renault para o início de 2018, muitos esperavam que a equipe de Woking fosse lutar por pódios e até vitórias. No entanto, um problema aerodinâmico fundamental com o MCL33 deixou a equipe com dificuldades de desempenho, e sua forma caiu ao longo da temporada.

Isso deixou o caminho aberto para Haas emergir como uma das surpresas deste ano, quando a equipe americana batalhou com a Renault para ser a melhor do resto.

Refletindo sobre 2018, o diretor da Renault F1, Cyril Abiteboul, disse que o progresso de seu time era algo para se orgulhar.

"Francamente, houve algumas surpresas e houve algumas frustrações", disse Abiteboul ao Motorsport.com. "Estou um pouco surpreso por ter que lutar contra o Haas durante a maior parte da temporada, quando esperava que fosse contra a McLaren”.

"Vamos lembrar no ano passado, quando anunciamos a McLaren, todo mundo me disse 'você é louco, vai ser espancado pelos seus clientes'.

"E no final, estávamos muito perto de ser derrotados por uma equipe que é uma equipe muito nova, uma equipe jovem, mais jovem até do que nós, com uma configuração muito diferente."

Abiteboul diz que não tem reclamações sobre o trabalho que a Renault fez este ano, mas quer passar algum tempo neste inverno fazendo uma análise mais profunda sobre seu desempenho.

"Acho que foi uma boa temporada e podemos ter certeza do progresso que a equipe está fazendo", disse ele. "Não devemos subestimar o esforço e a conquista depois de três temporadas, passando de nono para quarto”.

"Eu não sou bom de história, mas não acho que nenhum time na história moderna, fez isso. Dito isso, obviamente eu preciso cavar um pouco mais para ver como foi alcançado, o nível de competitividade, o ambiente competitivo, quem está logo atrás, quem está à frente e até que ponto eles estão à frente. É aí que nós precisamos fazer um balanço, olhar nos olhos e ver como isso pode afetar nossos planos."

O maior desafio da Renault será dar um passo à frente para 2019, porque a diferença entre as três melhores equipes e o restante continua grande. Mas Abiteboul não se desanima com essa ambição, mesmo que ele aceite que não será uma tarefa fácil.

"Há uma grande e grande margem negativa para as equipes de ponta, o que é motivo de preocupação", afirmou. "Mas tendo dito isso, quando eu olho para a rapidez do nosso progresso na fábrica e, em particular, na preparação do próximo ano falando de chassis e motor, eu digo por que não? É possível.”

"Há frustrações, mas no geral acho que podemos estar satisfeitos com quais foram os principais objetivos: primeiro consolidar a situação da equipe, sendo mais ou menos o melhor do meio do grid, e em segundo lugar estar em posição de reduzir a diferença para os times grandes. Este será o alvo do próximo ano."

Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team R.S. 18

Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team R.S. 18

Photo by: Glenn Dunbar / LAT Images

 

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