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Magnussen detona Halo: "É uma m****"

Piloto dinamarquês, Hulkenberg, Verstappen e Palmer questionam necessidade da novidade e mostram que decisão da FIA não foi unanimidade entre pilotos

Kevin Magnussen, Haas F1 Team

Foto de: Andrew Hone / Motorsport Images

Os pilotos da F1 não estão unanimemente de acordo com a introdução da proteção de cockpit estilo Halo para 2018, com Max Verstappen no grupo daqueles que não entendem por que ele é exigido. Antes do GP da Hungria, Verstappen não acreditava que tal mudança, que provocou grande onda de crítica dos fãs, era necessária.

“Eu não gosto, mas, no fim das contas, é claro que temos de respeitar a decisão da FIA”, disse o piloto da Red Bull.

“Acho que, desde que introduzimos o safety car virtual, aquilo reduziu muito o risco de andar rápido em trechos de bandeira amarela durante a corrida. Além disso, os cabos de suspensão são bem fortes no momento, então você não vai perder uma roda com muita facilidade. E, quando há peças voando ao redor do carro, isso na verdade não vai te proteger.”

“Então, eu realmente não entendo por que nós deveríamos precisar disso.”

Questionado se achava que a novidade tiraria a empolgação da F1, ele disse: “Eu acho que, desde que tive aquela coisa no meu carro, eu não gostei. Então, a empolgação foi embora antes de eu sentar no carro.”

O piloto da Haas Kevin Magnussen foi mais ácido, indicando que os fãs têm o direito de ficar chateados com a mudança da estética do carro.

“Eu concordo com Max. Isso tira alguma da paixão que envolve a F1. Quando você olha para os carros, é feio – e os carros de F1 não foram criados para serem feios.”

“É por isso que uma Ferrari é mais empolgante que um Mazda. É algo que tem a ver com paixão. Se parece uma merda, então é uma merda.”

Jolyon Palmer, da Renault, fez coro. “Acho que é um dia triste, um erro, e isso não tem volta. Será o fim da F1 que conhecemos, com cockpit aberto.”

“Acho que é uma reação exagerada a problemas de outras categorias. Desde 1994 que não há uma fatalidade na F1, o que é trágico, mas o halo não teria impedido.”

O companheiro de Palmer, Nico Hulkenberg, que há muito tempo é um crítico do Halo, acrescentou: “Eu ainda vou correr. Eu com certeza não vou me aposentar. Nunca fui um grande apoiador da proteção de cabeça extra e ainda não sou, mas a decisão não é minha. Com a FIA criando as regras de segurança, vou aceitar e seguir em frente.”

“Acho que, obviamente, há aquele elemento estético que não é bonito, mas, com acidentes esquisitos, que acontecem uma vez em um milhão, temos segurança. Não estou certo e que essa proteção adicional é necessária, porque todas as áreas estão melhorando e já comprometemos bastante o visual.”

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