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McLaren nega envolvimento com ex-patrocinadora da Haas após postagem polêmica

Equipe rejeitou tweet da empresa de bebidas energéticas Rich Energy, insinuando que seu dono quer publicidade gratuita

Lando Norris, McLaren MCL34

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

A relação entre Haas e a companhia de bebidas energéticas, Rich Energy, ganhou mais um capítulo nesta semana, com um tweet postado pela conta da empresa, sugerido um novo acordo envolvendo a McLaren, utilizado hashtags vinculadas ao time britânico e à sua parceira de motores Renault.

 

O CEO da McLaren, Zak Brown, disse que ficou surpreso ao ver o tweet e se moveu rapidamente para dizer que não havia conversas - e que não haveria no futuro - com o chefe da Rich Energy, William Storey, sobre qualquer patrocínio.

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"Nem um pouco", disse Brown. "O cara obviamente gosta de chamar a atenção para si mesmo. Eu não falei com eles. Não vou falar. Acho que é uma tentativa de conseguir publicidade.”

Brown disse que espera que a McLaren consiga mais patrocinadores para 2020, com a expectativa de que o acordo com a Petrobras seja encerrado.

Ele também deixou claro que a presença da marca Huski Chocolate – patrocinadora da McLaren – nos carros da Alfa Romeo no GP dos Estados Unidos neste fim de semana não era um sinal de que a empresa de bebidas estaria chegando.

"Temos um contrato de longo prazo com eles (a Huski Chocolate)", explicou Brown. "Finn Rausing [co-proprietário da Alfa Romeo na F1] e o proprietário da Huski são do mesmo país [Suécia] e fazem negócios juntos.”

"Portanto, existe apenas um relacionamento lá. Eles têm muitas pessoas aqui neste fim de semana, então eles queriam alguma exposição adicional".

Haas F1 vive momento ruim e coleciona episódios bizarros

Entre as confusões da escuderia, tem de tudo: roda solta, piloto rodando sozinho no box e ex-patrocinador barbudo fã de Exterminador do Futuro. Confira na galeria especial do Motorsport.com abaixo:

A 'pataquada' mais marcante da Haas aconteceu no GP da Austrália do ano passado
A equipe errou no pit stop de seus dois pilotos, que abandonaram em virtude da roda solta, um após o outro. O primeiro deles foi Magnussen
Logo depois do dinamarquês, a equipe repetiu o erro com Grosjean
Foi uma grande frustração para a equipe norte-americana, uma das mais focadas pela série da F1 na Netflix
Para lamentação do chefe de equipe Gunther Steiner, o duplo abandono tirou os dois pilotos da zona de pontos
Em 2019, o erro se repetiu com Grosjean
Pelo segundo ano consecutivo, o francês teve que abandonar por uma roda solta na abertura da temporada
A Espanha também viu uma leve pataquada, com o toque entre os companheiros em Barcelona. Para sorte da equipe, não houve grandes consequências. Não por muito tempo
No GP do Canadá, Magnussen estava descontente e reclamou com a equipe. O chefe Steiner, então, mandou o piloto calar a boca.
Magnussen concordou, mas ficou feio. E o pior estava por vir na atual temporada da F1
No GP da França, mais dificuldades: os dois pilotos foram mal na classificação e Grosjean abandonou a prova
Mais uma decepção para o piloto da casa, que vive má fase e reclama muito da equipe desde o ano passado. Já Steiner disse que a etapa francesa foi a pior da história da Haas
No GP da Áustria, a vergonha foi tal que Magnussen chegou a ficar atrás da Williams de George Russell. Na foto, o dinamarquês disputa com Kubica e toma volta de Leclerc
O vexame da Haas no Red Bull Ring foi tamanha que fez o CEO da patrocinadora da equipe, a Rich Energy, optar quebrar o contrato (explicamos essa história nos próximos slides)
Antes, porém, vamos ao GP da Grã-Bretanha. A etapa já começou vergonhosa para a equipe, que viu Grosjean rodar sozinho na saída dos boxes durante treino livre
A asa do piloto francês ficou pelo caminho. Depois, ele ainda rodou no circuito de Silverstone
Grosjean abandona o GP da Grã-Bretanha
Magnussen também abandonou, com danos no outro lado do carro, o esquerdo, como  se vê na foto
Steiner classificou o toque como
Como se não bastassem as tretas na pista, ainda há polêmica fora dela, em razão de problemas da patrocinadora
A primeira delas até que foi tranquila: a Rich Energy foi processada por plágio no logotipo e teve que mudar a identidade visual, além de prestar contas na Inglaterra
Depois do vexatório GP da Áustria, o CEO da empresa de energéticos anunciou que deixaria de patrocinar a Haas
Logo depois, os acionistas da marca disseram que o CEO não tinha autoridade para quebrar o contrato e se movimentaram para manter a parceria com a equipe
Foi aí que William Storey, portentoso de chamativa barba, disse que estava sofrendo um golpe
Apesar dos protestos, o barbudo CEO acabou saindo do comando da empresa, mas citou o Exterminador do Futuro ao deixar recado:
No mais recente capítulo das polêmicas da Rich Energy, que mudou de nome para Lightning Volt, a empresa está sendo processada pela Red Bull por plágio pelo slogan
Na largada do GP da Grã-Bretanha, Grosjean e Magnussen se tocaram novamente, o que danificou os carros dos dois pilotos.
Ambos abandonaram a prova algumas voltas depois, por problemas decorrentes da pancada.
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