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Mercedes diz que motor de 2018 será “praticamente novo”

Fabricante alemã diz que pretende aplicar aprendizado adquirido nas últimas temporadas e obter ganhos em diversas áreas nesta temporada

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Andy Cowell, Managing Director, Mercedes AMG High Performance Powertrains in the Press Conference
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08
Lewis Hamilton, Mercedes-Benz F1 W08
Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08
Mercedes AMG F1 W08, Car of the Year 2017
Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08
Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08

O motor da Mercedes para a temporada de 2018 da F1 será “basicamente todo novo”, afirmou o chefe do departamento do time, Andy Cowell.

O motor Mercedes tem sido a referência desde que a categoria colocou em prática as regras V6 turbo híbridas, em 2014, com a equipe vencendo quatro títulos mundiais duplos (pilotos e construtores) em sequência.

A Ferrari proporcionou um desafio maior no ano passado, sendo que a Red Bull também pintou como ameaça mais forte na parte final da temporada.

A Mercedes está se esforçando em todas as frentes para manter a vantagem, e, por isso, planeja uma melhora extensa no motor.

“É basicamente tudo novo”, disse Cowell ao Motorsport.com, quando perguntado sobre suas expectativas para o motor deste ano.

“Ele teve várias fases de crescimento durante a temporada e temso ideias para aumentar a potência, a potência indicada do motor.”

“Temos ideias para reduzir o atrito em basicamente todas as áreas da unidade de potência, e também as perdas nos sistemas elétricos.”

Apesar de a F1 estar entrando em seu quinto ano com o atual regulamento de motor, Cowell acredita que ainda há mais por vir em termos de ganhos de performance.

“Todas as vezes em que você faz um motor, toda vez que você faz uma melhora, você sempre aprende”, disse.

“Então, você congela o conceito, faz o trabalho, faz os testes, vai correr e tudo nesse caminho é intensamente frustrante, porque você aprende e não consegue incorporar nada nessa fase sem corromper a qualidade fundamentalmente.”

“Então, trata-se de garantir que tenhamos uma cultura de aprendizado que observa, aprende, reflete e, então, se lembra disso quando é hora de montar o novo conceito. Temos uma grande quantidade de ideias, e muito disso são pequenos ganhos em áreas já exploradas.”

“Algumas dessas são maiores, com progresso de combustão, redução de atrito, novos materiais que melhoram em áreas em que estamos sofrendo com a confiabilidade. E, às vezes, é uma surpresa.”

“Ainda há ganhos para serem alcançados [com esse regulamento]. É uma infinidade de ganhos marginais, de cinco milissegundos. Então há algumas boas surpresas, quando pensamos que uma parte nos daria 2kW e, na verdade, é outra que dá esses 2kW.”

“Trata-se de fazer experimentos, e é nisso que a estrutura de testes é importante. Você precisa pensar naquilo que quer medir, mas precisa de um dinamômetro impressionante, com sensores incríveis e uma boa metodologia para detectar de forma genuína os ganhos.”

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