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Novas equipes terão que pagar mais de R$1 bi a atuais times para entrar na F1

Entenda o objetivo da medida acordada entre a categoria e as escuderias atuais

The drivers all head for the track at the start of Q1

The drivers all head for the track at the start of Q1

Charles Coates / Motorsport Images

Os novos times da Fórmula 1 terão que pagar às equipes rivais um total de 200 milhões de dólares, mais de 1 bilhão de reais, como parte de um 'fundo de diluição' em dinheiro se quiserem entrar no grid a partir de 2021.

Como parte dos acordos que todos os times assinaram com o novo Pacto de Concórdia, esforços especiais foram feitos para garantir que as receitas das equipes atuais sejam protegidas.

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Com uma distribuição muito mais justa da receita de direitos comerciais, havia a preocupação de que novas equipes pudessem diluir as receitas de escuderias mais estabelecidas, simplesmente 'aparecendo' e não contribuindo para o sucesso do esporte.

Uma das consequências para as equipes atuais seria que o fundo do prêmio em dinheiro seria dividido entre 11 ou 12 escuderias, em vez das 10 atuais. Assim, em uma tentativa de garantir que os times tenham um certo grau de estabilidade em termos de receita, foi acordado que qualquer nova inscrição para o grid da F1 deve pagar a cada um de seus rivais 20 milhões de dólares, mais de 106 milhões de reais.

O CEO da McLaren, Zak Brown, disse que o acordo não apenas garantiria que quaisquer novos participantes fossem sérios, mas também protegeria o valor das equipes atuais - como provou a recente venda da Williams para Dorilton Capital por cerca de 180 milhões de dólares, pouco menos de 1 bilhão de reais. Durante os eventos do GP da Toscana, Brown disse: "O objetivo é proteger as equipes já existentes”.

"Se for conforme relatado na venda da Williams, é mais barato [do que US$200 milhões] e você recebe muito mais pelo seu dinheiro do que começar uma nova equipe”, ponderou o dirigente norte-americano.

"Mas acho que se você acredita no valor da franquia, no crescimento da F1, você receberá aqueles 200 milhões de volta e mais alguns no futuro. Além disso, da forma como os regulamentos são escritos, existe a capacidade para a Liberty (Media, empresa dona da F1) e para as equipes concordarem em ajustar esse número”, seguiu Brown.

O CEO da McLaren também disse que um dos outros principais fatores motivacionais é evitar um cenário como o que envolve o malfadado projeto da equipe US F1 - que prometia entrar no esporte, mas desistiu antes que pudesse terminar o carro.

"Acho que o que estamos tentando fazer como indústria é parar o que tivemos no passado, quando a US F1 anuncia que vai correr de F1 e nunca vai para a pista", explicou o chefão da McLaren.

"Acho que os 200 milhões se destinam a realmente garantir que, se alguém está entrando no esporte, tem recursos para fazer isso, então não temos o que tivemos historicamente, que são anúncios aleatórios de que as pessoas estão vão entrar e então eles nunca vão para a pista. Acho que você nunca veria isso em outras formas importantes de esporte", completou o CEO norte-americano.

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