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Para de Ferran, chegada da Haas pode consolidar F1 nos EUA

Segundo brasileiro, a categoria tem em mãos a melhor chance para se estabelecer definitivamente no mercado norte-americano com a entrada da Haas a partir de 2016

Gene Haas e Tony Stewart

Rainier Ehrhardt

Gene Haas e Tony Stewart
Gil de Ferran (BRA)
Sede da Haas F1 Team em Kannapolis, N.C.
Sede da Haas F1 Team em Kannapolis, N.C.
Gil de Ferran
Guenther Steiner, diretor da Haas F1 Team com Gene Haas, presidente da Haas Automotion

A Haas, que estreará na F1 na próxima temporada, tem sido assunto para muita gente, seja pela estreita parceria técnica com a Ferrari – que fornecerá motores e outros elementos do carro – seja pela indefinição quanto à dupla de pilotos para o primeiro ano. Quem deu declarações sobre a equipe norte-americana desta vez foi Gil de Ferran.

Para o brasileiro, o nome de Haas é o ideal para fazer a F1 cair no gosto dos fãs dos Estados Unidos. De Ferran fala com conhecimento de causa, pois a carreira como piloto se consolidou na extinta Champ Car – em que foi campeão em 2000 e 2001 – e, como dirigente, atuou como diretor esportivo da BAR-Honda por um ano e meio.

"A ida dele (Haas) vai aumentar o interesse (pela F1). Sempre há uma certa dose de ‘orgulho nacional’ associado aos pilotos, equipes e construtores na F1. Você pode ver a relação dos japoneses com a Honda, dos italianos com a Ferrari. Na Grã-Bretanha, você verá muita gente parando para ver Lewis Hamilton e Jenson Button. Então há esse elemento do ‘representante do país’ na F1”, disse o ex-piloto ao Motorsport.com.

De Ferran destacou ainda que o dono da mais nova equipe da categoria tem história nas corridas dos EUA – Haas está na NASCAR desde 2002 – mas ressalta que o sucesso não virá rapidamente.

"Como de Haas já tem uma bagagem no automobilismo norte-americano, já há quem o acompanhe. Creio que (a entrada da Haas) será boa para a F1, pois (os EUA) é o único grande mercado no qual a categoria ainda não se consolidou. Isso não acontecerá da noite para o dia, mas a presença de uma equipe norte-americana vai ajudar. Ter um piloto do país se andando bem também ajudará”, destacou o brasileiro.

F1 precisa aproveitar a oportunidade

Para de Ferran, a entrada da Haas na categoria abre portas para a F1 nos EUA, mas será necessário um esforço de todos os envolvidos com a categoria para capitalizar a oportunidade gerada pela chegada de uma equipe norte-americana no campeonato.

Para exemplificar, o ex-piloto cita a relação do Brasil com a Indy/Champ Car nos anos de maior popularidade da categoria por aqui. "Veja o que aconteceu quando a Indy foi para o Brasil. Tudo bem, você tinha nomes como Emerson (Fittipaldi) e caras como eu, Tony (Kanaan) e Helio (Castroneves). Houve uma exposição na TV muito boa, teve corridas no Brasil e a popularidade estava em alta. Não é uma fórmula mágica, todos estes elementos precisam se unir”, observou.

"No fim das contas, o ponto é promover o esporte de maneira efetiva. Mesmo em projetos como o “Safe is Fast” (um guia online que tem como objetivo ajudar jovens pilotos, do qual de Ferran é um dos embaixadores), há esse contato entre Europa e EUA. Fato é que o automobilismo deve atrair pessoas de todo o mundo”, concluiu.

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