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Presidente da Liberty fatura aproximadamente R$ 230 milhões em 2019

Além da F1, valores pagos a Greg Maffei vêm de outros negócios que o grupo que comanda a F1 comanda, como o time de beisebol, Atlanta Braves

Greg Maffei, Chief Executive Officer, Liberty Media, in front of an F1 logo

Steven Tee / Motorsport Images

O presidente da Liberty Media, Greg Maffei, recebeu um pacote de remuneração total de mais de US$44 milhões (aproximadamente R$230 milhões) em 2019, revelaram documentos divulgados pela empresa.

Maffei é o chefe imediato do CEO da Fórmula 1, Chase Carey, e também supervisiona os outros grandes investimentos da empresa, incluindo o time de beisebol, Atlanta Braves, e a rede de rádio Sirius XM. Os acordos financeiros de Maffei surgiram em um comunicado apresentado esta semana à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, antes da assembleia geral anual de maio.

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Em 2019, ele recebeu um pacote de remuneração total de US$44.045.070, representando um aumento significativo nos dois anos anteriores, US$19,8 milhões em 2017 e US$ 20,1 milhões em 2018.

Nas cifras, estão incluídos bônus e opções de ações. Seu salário básico, que subia 5% ao ano em um contrato de cinco anos em vigor desde dezembro de 2014, formava pouco mais de US$ 1,1 milhão do total.

A Liberty deixou claro que o desempenho havia impulsionado o pacote de Maffei: "Nosso comitê de remuneração revisou o desempenho de Maffei em 2019 e observou seus esforços no apoio às iniciativas estratégicas da Fórmula 1 e na extensão da franquia SiriusXM".

Em dezembro, Maffei assinou um novo contrato de trabalho de cinco anos com um salário básico fixo de US$ 3 milhões, mais um “bônus único de comprometimento em dinheiro de US$ 5 milhões e um bônus anual de desempenho igual a US$17 milhões, prêmios iniciais de ações e prêmios anuais sobre ações.”

A Liberty também revelou que o salário médio de 2019 em todos os seus negócios, incluindo a F1, era de US$93.055, ou 1/473 do total de Maffei.

A Liberty enfrenta alguns desafios financeiros em 2020, com a F1, o Atlanta Braves e sua operação de ingressos, a Live Nation, todos gravemente atingidos pelo Covid-19.

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia. Neste momento, o GP da Alemanha, em 21 de junho, está marcado para abrir a temporada.
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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Top-5: Quem são os campeões mais irregulares da história da F1?

 

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