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Racing Point afirma que novo Pacto de Concórdia precisa ser refinado antes de assinatura

A equipe britânica é apenas a segunda a dizer publicamente que não está pronta para assinar o documento, apesar do prazo de 12 de agosto

Otmar Szafnauer, Team Principal and CEO, Racing Point

Otmar Szafnauer, Team Principal and CEO, Racing Point

Charles Coates / Motorsport Images

A Fórmula 1 corre contra o tempo para finalizar o novo conjunto de normas comerciais que regerão a categoria a partir de 2021, com a versão atual do Pacto de Concórdia expirando no final do ano. O documento é essencial e precisa de assinatura de todas as equipes que continuarão no mundial. Mas para algumas, como a Racing Point, o Pacto precisa ser refinado.

O novo acordo comercial visa introduzir uma distribuição mais justa de renda entre as dez equipes, além de mexer nas estruturas de governança.

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Na sexta, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que a equipe não estava pronta para assinar o documento apesar do prazo de 12 de agosto para finalizar as negociações, levando a F1 a responder que não adiaria mais a finalização do acordo.

Wolff também disse que a maioria das equipes não estava disposta a questionar a Liberty Media publicamente sobre as negociações, com a maioria buscando modificações antes de assinar.

O chefe da Racing Point, Otmar Szafnauer, disse que ainda buscava modificações nas propostas comerciais antes de se comprometer a assinar.

"A maior parte do Pacto está ok para nós", disse. "Mas em algumas questões ainda há detalhes que não concordamos. Ainda não está 100%. Mas está em 80%".

"Se fossemos assinar hoje, pediríamos de 5 a 10% a mais nessas questões".

A Mercedes tem algumas ressalvas com relação ao tratamento recebido nessas negociações, acreditando que merece um reconhecimento maior por seu sucesso recente na F1 e a contribuição ao esporte.

Szafnauer confirmou que a Racing Point espera mudanças nas propostas tanto de governança quanto financeira.

Após a publicação dos resultados financeiros da Racing Point em seu primeiro ano na F1, Szafnauer disse ao Motorsport.com que os planos financeiros estavam "próximos do que queríamos, mas ainda pode ser melhor".

Szafnauer também reforçou que não estava no grupo de chefes de equipe que Wolff disse que "estavam cheios" da Liberty Media e a sua mudança de discurso em público.

"Geralmente o que eu digo na frente da Liberty eu digo na frente de todos", disse Szafnauer. "Não sou muito bom nisso".

Enquanto Mercedes e Racing Point demonstraram receio com o Pacto, Haas, Ferrari, Williams e McLaren afirmaram estar prontas para assinar.

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