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Raikkonen: “Besteira” na cobertura da imprensa atrapalha F1

Kimi Raikkonen considera que há muita “besteira” na cobertura da imprensa e que isso está começando a prejudicar a F1.

Kimi Raikkonen, Ferrari

Kimi Raikkonen, Ferrari

Mark Sutton / Motorsport Images

O futuro do campeão de 2007 foi alvo de especulação nesta temporada, inicialmente com rumores de que a McLaren estaria interessada antes de sugestões de que ele perderia sua vaga na Ferrari e se aposentaria.

No fim, Raikkonen negociou um acordo de dois anos com a Sauber depois de saber que ele seria substituído por Charles Leclerc na Ferrari.

Em entrevista ao Motorsport.com, Raikkonen expressou sua preocupação de que a cobertura negativa tem um impacto tangível na F1.

Questionado se ele aceitaria uma redução de salário para não precisar fazer trabalho com a mídia, Raikkonen disse: “Não, não quero isso. Acho que todos iriam! Mas não acho que a imprensa faça o salário.”

“As pessoas sempre reclamam disso: ‘Oh, a F1 não é empolgante’, ou algo como ‘por que as pessoas não se interessam tanto?’”

“Mas, para ser honesto, penso no quanto de besteira há na imprensa, e histórias, rumores e coisas do tipo. Se não houvesse tudo isso, acho que a F1 seria muito melhor.”

“As pessoas tentam criar muita coisa sem sentido que acaba danificando a F1. Acho que, se houvesse menos besteira e mais coisas que são verdadeiras, acho que seria melhor para a F1 em vários sentidos.”

A abordagem de Raikkonen ajudou na construção de uma relação de trabalho forte com seu parceiro de equipe, Sebastian Vettel, na Ferrari, e é parcialmente o motivo de sua longa passagem pelo time, de 2014 para cá.

Sua postura diante da natureza política da F1 é similar à forma como ele considera os problemas da mídia.

“Acho que isso desempenha um grande papel”, disse, ao comentar sobre a política na F1. “Sem ela, acho que seria melhor, mas, se você pegar qualquer esporte hoje em dia, provavelmente é a mesma história, com muito dinheiro envolvido.”

“Acho que não é bom para o esporte, mas as pessoas gostam de jogar jogos.”

Raikkonen começou a se abrir mais perto do fim de sua carreira, dividindo momentos com sua família no Instagram e publicando sua biografia oficial.

Parte dos motivos pelos quais ele está ansioso para voltar à Sauber é o fato de que a sede do time, em Hinwil, é perto de sua casa, na Suíça.

Raikkonen acrescenta as viagens à lista de coisas de que não gosta na F1 moderna.

“Com crianças, como meu filho, passei pela fase em que ele está sempre agarrado na minha perna. É bem desagradável quando tenho de dizer: ‘OK, o papai volta para casa em duas semanas’. Agora é a minha filha que passa por isso.”

“Às vezes, quando você está cansado, você pensa: ‘Oh, que p**** estou fazendo aqui? Eu poderia estar em outro lugar, em casa.’ Mas é normal.”

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