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Red Bull descarta Hulkenberg para 2020: "Não está em nossa lista"

Piloto está seriamente ameaçado de ficar fora do grid na próxima temporada

Nico Hulkenberg, Renault F1 Team R.S. 19, leads Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images

Após perder vaga na Renault e não assinar com a Haas, Nico Hulkenberg começa a ficar sem opções para permanecer no grid da Fórmula 1 em 2020. Nesta sexta-feira, o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, disse que o alemão “não está na lista” do time austríaco.

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Além da recusa da Red Bull, Hulkenberg, marcado por ser o piloto com mais corridas sem pódio na F1 (veja a lista na galeria abaixo), também não deve ter espaço na Alfa Romeo. A equipe disse que o foco é dar estabilidade a Antonio Giovinazzi, contestado neste ano por ser constantemente superado por Kimi Raikkonen, seu companheiro. Além desses times, apenas Williams e Toro Rosso ainda têm vagas em aberto.

20. Sebastien Buemi - 55 GPs (2009-2011), melhor resultado é o 7° lugar nos GPs da Austrália 2009 e Brasil 2009.
19. Alex Caffi, 56 GPs (1986-1992), o melhor resultado é o 4° lugar em Monaco-1989.
18. Arturo Merzario, 57 GPs (1972-1979), o melhor resultado é o 4° lugar no Brasil-1973, África do Sul 1973 e Itália 1974.
17. Jean-Eric Vergne, 58 GPs (2012-2014), melhor resultado é o 6° lugar no Canadá 2013 e Cingapura 2014.
16. Paul di Resta, 59 GPs (2011-2013, 2017), o melhor resultado é o 4° lugar em Cingapura 2012 e Bahrein 2013.
15. Esteban Gutiérrez, 59 GPs (2013-2014, 2016), o melhor resultado é o 7° lugar no Japão 2013.
14. Erik Comas 59 GPs (1991-1994), o melhor resultado é o 5° lugar na França 1992.
13. Satoru Nakajima, 74 GPs (1987-1991), o melhor resultado é o 4° lugar na Grã Bretanha 1987 e Austrália 1989.
12. Piercarlo Ghinzani, 76 GPs (1981, 1983-1989), o melhor resultado é o 5° lugar em Dallas 1984.
11. Vitantonio Liuzzi, 80 GPs (2005-2007, 2009-2011), o melhor resultado é o 6° lugar na Coreia 2010.
10. Marc Surer, 81 GPs (1979-1986), o melhor resultado é o 4° lugar no Brasil 1981 e na Itália 1985.
9. Jonathan Palmer, 83 GPs (1983-1989), o melhor resultado é o 4° lugar na Austrália 1987.
8. Carlos Sainz Jr., 95 GPs (2015 -...), o melhor resultado é o 4° lugar em Cingapura 2017.
7. Ukyo Katayama, 95 GPs (1992-1997), o melhor resultado é o 5° lugar no Brasil 1994 e San Marino 1994.
6. Marcus Ericsson, 97 GPs (2014 a 2018), melhor resultado foi o 8º lugar na Austrália 2014.
5. Pedro Paulo Diniz, 98 GPs (1995-2000), o melhor resultado é o 5° lugar em Luxemburgo 1997 e na Bélgica 1998.
4. Philippe Alliot, 109 GPs (1984-1990, 1993-1994), o melhor resultado é o 5º lugar em San Marino 1993.
3. Pierluigi Martini, 118 GPs (1984-1985, 1988-1995), o melhor resultado é o 4° lugar em San Marino 1991 e Portugal 1991.
2. Adrian Sutil, 128 GPs (2006-2011, 2013-2014), o melhor resultado é o 4° lugar na Itália 2009.
1. Nico Hulkenberg, 170 GPs (2010, 2012 -...),  melhor resultado é o 4° lugar na Bélgica 2012, Coreia 2013 e Bélgica 2016.
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Horner já havia dito anteriormente que só consideraria pilotos de fora do programa de talentos da Red Bull se houvessem provas de que nem Alex Albon, nem Pierre Gasly ou Daniil Kvyat fossem merecedores se juntar à Max Verstappen no próximo ano.

“Nico não está em nossa lista”, disse Horner. “Ele é um grande piloto e será lamentável se ele não continuar na Fórmula 1 na próxima temporada”.

“Nico é um piloto profissional que sem dúvida ainda não atingiu seu potencial na Fórmula 1. Torço bastante para que ele encontre um lugar porque ele é melhor do que alguns outros pilotos do grid que nem deveriam estar na categoria”.

Questionado se a Red Bull já havia decidido se manteria Albon em 2020 ou se traria de volta Kvyat ou Gasly, Horner respondeu: “Nós não precisamos ter pressa. Todos estão sob contrato neste momento. Vamos tomar o tempo necessário para observar e avaliar o progresso de Alex e compará-lo com Dany e Pierre”.

As outras opções

Hulkenberg também não se encaixa no perfil do que a equipe satélite da Red Bull, a Toro Rosso busca. Ao mesmo tempo, a Williams deve procurar alguém que possua fortes patrocinadores, o que o próprio alemão já admitiu não ter.

A opção que sobra é a Alfa Romeo, já que Giovinazzi está sofrendo em sua primeira temporada completa na categoria. No entanto, o italiano é um piloto da Academia Ferrari que ocupa na Alfa Romeo um lugar controlado pela equipe de Maranello.

O chefe da equipe, Frederic Vasseur disse que: “Estamos focados em Antonio. Ele teve um dia difícil em Spa, mas se recuperou em Monza. Nós queremos ajudá-lo a se desenvolver e melhorar, e ele está fazendo um bom trabalho, passo-a-passo”.

“Todos estão sob pressão no paddock, não apenas os pilotos. Nós também estamos, a F1 é um mundo de pressão. Nós precisamos merecer estar aqui, todos nós”.

“Giovinazzi tem a velocidade. Ele tem igualado Kimi nas classificações desde a primeira prova. Não temos absolutamente nada do que reclamar sobre sua capacidade. Queremos apenas marcar mais pontos, assim como todo mundo”.

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