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Russell diz que pilotos devem motivar a Williams no momento atual

Após difícil começo nos testes da pré-temporada 2019 da F1, em Barcelona, novato diz que animar a equipe é parte do trabalho

George Russell, Williams FW42

George Russell, Williams FW42

Mark Sutton / Motorsport Images

Nos dois primeiros dias de testes da pré-temporada 2019 da Fórmula 1, a Williams atrasou a finalização de seu novo carro e não conseguiu levá-lo à pista, perdendo a oportunidade de dar rodagem ao FW42 e testar sua confiabilidade.

Novo piloto da equipe inglesa, George Russell finalmente pôde testar o carro no circuito de Barcelona na tarde da quarta-feira. O britânico, que também foi à pista no dia seguinte, viu o suficiente para saber que a situação não é das mais favoráveis para o time de Grove.

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Entretanto, o novato acredita que a Williams pode se recuperar, apesar de ter corrido tão pouco na comparação com os rivais: “Já vimos isso antes. A Force India [agora Racing Point] perdeu todos os testes de 2015 e terminou o campeonato na quinta posição”. 

“Estou na F1 há dois anos e fico impressionado com o tanto de esforço que é necessário só para fazer os mais simples dos trabalhos. Acho que nossa parte agora é tentar motivar todo mundo”, disse o campeão da F2 em 2018.

“Obviamente o time está um pouco frustrado com a última semana, mas precisamos pensar positivo, e como eu citei anteriormente, já vimos, em anos passados, que equipes que nem fizeram testes acabaram fazendo um grande ano. Não é o fim do mundo. Marcamos pontos nas corridas, não nos testes, então temos que manter a cabeça alta”.

Russell admitiu estar desapontado no começo da semana passada, quando estava em Barcelona, mas sem o carro pronto: “Foi incômodo ver todo mundo na pista. Claro que, como piloto, você só quer ir para a pista. Mas passou, pois entendi o trabalho para a construção do carro e não me frustrei, já que não ficamos nessa situação de propósito”.

“Todo mundo está triste sobre o que aconteceu, mas estão arregaçando as mangas para fazer funcionar. Isso foi revigorante para mim e me deixou orgulhoso do pessoal e de quanto eles estão trabalhando”.

Embora o britânico tenha completado poucas voltas até aqui, ele diz que o conhecimento adquirido com os testes com a Mercedes em 2018 vai ajudar: “Certamente me dá uma boa compreensão sobre o que precisamos fazer. A experiência me faz entender tudo isso, e sou privilegiado de ter pilotado aquele carro”.

Companheiro de Russell, Robert Kubica disse que a equipe tem de se manter unida. Porém, o polonês alertou que os pilotos têm limitações no processo de ajuste do carro: “Estão esperando demais dos pilotos, me parece. Todos têm seu papel e trabalho próprio a fazer, então tenho que focar na minha parte e deixar o pessoal responsável pela finalização do carro fazer o trabalho deles”.

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