Saiba por que a Renault não abandonou a Fórmula 1 no fim de 2020

Dirigente da marca francesa deu detalhes do processo que fez com que a Alpine chegasse ao seu estágio atual na categoria; confira

Daniel Ricciardo, Renault F1 Team R.S.20

Daniel Ricciardo, Renault F1 Team R.S.20

Mark Sutton / Motorsport Images

Em 2020, a Renault tomou a decisão de colocar um ponto final em seu programa na Fórmula 1, mas uma mudança de última hora em sua direção alterou os planos e chegou a Alpine. Luca de Meo virou diretor-executivo em julho daquele ano e ele mesmo já reconheceu que a organização ia dar por encerrado seu projeto na F1. Entretanto, o próprio de Meo insistiu que a empreitada deveria continuar, mas com mudanças.

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Assim, o italiano promoveu uma reformulação e a marca de fato 'deixou' a F1, mas dando lugar à Alpine, seu braço desportivo, conseguindo também fazer uma ativação no que tange à questão de marketing.

Quando cheguei na companhia, me disseram que o projeto na F1 deveria acabar", lembrou de Meo ao diário digital italiano FormulaPassion. "Me disseram que os 40 anos de história da estrutura deveriam chegar ao seu fim".

"Me opus a essa decisão porque nunca quis ser a pessoa a colocar o ponto final no programa de F1 da Renault. Muitos acham que estar na categoria é uma grande perda de dinheiro, mas na verdade contribui na promoção da marca ao redor do mundo."

Em uma análise do que se passou nos últimos anos e também levando em conta o começo da temporada 2022, na qual mudanças de regulamentos levaram a uma alteração na hierarquia das equipes e montadoras, de Meo considera que tomou a decisão correta.

"Melhoramos em relação ao ano passado e, com a chegada de Otmar Szafnauer (novo chefe da Alpine após deixar o comando da Aston Martin), a equipe ficou ainda mais sólida em termos de liderança."

"Temos um plano de longo prazo. O diretor da Alpine, Laurent Rossi, disse em outubro que, de acordo com o plano, devemos lutar e brigar por vitórias depois de uns 100 GPs. Mas, claro, é impossível dizer com certeza. Também é preciso de um pouco de sorte. Temos que criar as condições perfeitas para chegarmos ao êxito, mas tudo pode acontecer", completou Luca de Meo em sua análise.

Em 2022, a Alpine segue com o espanhol Fernando Alonso e o francês Esteban Ocon como pilotos. Ambos disputam, neste fim de semana, o GP da Emilia Romagna, em Ímola, quarta etapa do campeonato deste ano.

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