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Schumacher usava três velocímetros no carro, diz engenheiro

Ex-membro da equipe Benetton, Willem Toet conta que alemão fez pedido inusitado para sua equipe no início dos anos 90

Race winner Michael Schumacher

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Michael Schumacher
Michael Schumacher, Ferrari
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Em uma época que nenhum piloto utilizava velocímetro na Fórmula 1, Michael Schumacher fez um pedido considerado estranho para sua equipe Benetton no início da década de 90. Ele queria ter três velocímetros em seu painel para aprender a tirar o máximo de seu carro.

Um mostrava a velocidade mais baixa na última curva, o do meio a velocidade atual e o outro a velocidade máxima atingida antes de frear. Quem conta é o ex-engenheiro da Benetton, Willem Toet.

"Uma das primeiras coisas que ele pediu foi um velocímetro", escreveu Toet em uma rede social. "No início, todos nós rimos disso. Um piloto usando tacógrafo.”

"Ele explicava que o tacógrafo era foi muito útil: ‘se eu sair de uma curva em 3ª marcha ou 2ª, quero saber se isso realmente ajuda a minha aceleração. Por exemplo, posso atingir uma velocidade máxima superior em segunda, ou será que essa aceleração extra em segunda seria perdida quando eu mudasse de marcha? Se eu mudar as relações de marcha, então todas as minhas referências serão alteradas se eu só tiver acesso ao rpm'."

No auge da era eletrônica na F1, em meio a suspensão ativa, os engenheiros da Benetton também trabalharam rapidamente para adicionar um velocímetro no carro de Schumacher.

"Mas ele sentiu que não era tão fácil de ler", continuou Toet.

"Ele disse: 'no meio de uma curva, quando estou fazendo a tangência, é um pouco difícil de ver a velocidade. As coisas estão mudando tão rápido que você não pode ver a velocidade'.”

"'E também, se eu quiser ver a minha velocidade máxima no final da reta, não será tão fácil, porque tenho que prestar atenção na marcação da frenagem'."

A solução foi bem interessante. Aí sim o time colocou três velocímetros no carro de Schumacher.

"Eu suspeito que neste ponto pareça um pouco confuso", escreveu Toet.

"À esquerda ele em tinha um display que mostrava a velocidade mínima em uma curva. Ele deveria manter essa velocidade até ele frear novamente. Então, quando freasse novamente, o velocímetro seria reiniciado para dar a nova velocidade mínima.”

"À direita, ele tinha outra indicação: a velocidade máxima que havia chegado na última reta.”

"Fizemos o que ele pediu. Ele experimentava novas relações de marcha, estilos de pilotagem e traçados diferentes. Ele avaliava mudanças de acerto também.”

"Depois de alguns anos, Michael decidiu que já sabia como dirigir um carro de F1 e não precisava mais disso. Mas isso foi um exercício de aprendizagem para ele."

Schumacher conquistou dois títulos na Benetton, em 1994 e 1995.

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