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VÍDEO: Reginaldo Leme conta histórias de bastidores e analisa F1 atual em live

Envolvido com o mundo do automobilismo desde os anos 70, Reginaldo Leme contou algumas de suas histórias

Reginaldo Leme

Foto de: Reprodução

Principal comentarista de automobilismo do Brasil, Reginaldo Leme concedeu entrevista exclusiva ao Motorsport.com via live de Instagram e contou diversas histórias de sua trajetória no esporte a motor, além de falar sobre o momento atual da Fórmula 1 a partir da confirmação saída de Sebastian Vettel da Ferrari ao fim de 2020. Assista à conversa:

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A movimentação do mercado

Reginaldo dedicou alguns minutos para analisar a movimentação da F1 que acontecia na semana passada. Para ele, Ricciardo era a melhor opção para correr ao lado de Leclerc e, apesar de Sainz, acha uma aposta arriscada.

“É a mais jovem da história da Ferrari e é a mais jovem do grid. Honestamente, eu torcia pelo Ricciardo", disse Reginaldo. E acho que a Ferrari teria feito o mais certo se ela pegasse o Ricciardo. Pela experiência que ele tem, o que faz uma diferença muito grande. Ali ao lado do Leclerc e tal.”

“A Ferrari coloca o Campeonato de Construtores acima de tudo. Os dois carros têm que fazer pontos”, enfatizou, tendo em vista o histórico do time de Maranello.

“O Sainz... Eu gosto muito. Só que, para mim, é uma grande incógnita. Ele nunca brilhou. Não me lembro de ele ter brilhado, mas sempre fez boas corridas. Foram 18 ultrapassagens do Sainz aqui em Interlagos na corrida passada [GP do Brasil de 2019]. Espetacular.”

E o futuro de Vettel?

Além do trio Leclerc - Ricciardo - Sainz, Reginaldo também deu sua opinião sobre o futuro do tetracampeão Sebastian Vettel para além de 2020. O comentarista concorda com as diversas pessoas que já apostaram em uma aposentadoria do alemão.

"Pelo tipo de decisão, eu imagino ele em casa. Pelo tipo de decisão, foi um negócio ‘pa-pumba’. O que pode interessar para o Vettel hoje? Se fosse uma McLaren ou uma Mercedes para ter um alemão de volta e tal..."

"Mas é muito difícil a Mercedes topar um negócio Vettel/Hamilton. Muito difícil. Então, o que que ele vai fazer? [Ir para a] vaga que tem na Renault? Não vejo o Vettel fazendo isso. A não ser que ele queira apostar..."

Histórias além das pistas

Além de falar de 'causos' envolvendo a Fórmula 1, a conversa entre Felipe Motta e Reginaldo Leme também abordou outra paixão do comentarista: o rock. Regi falou sobre sua relação com o ex-Beatle George Harrison, dividindo histórias vividas com o britânico e a proximidade do músico com Emerson Fittipaldi

Com Galvão e cia, veja principais bordões dos narradores de automobilismo do Brasil:

Galvão Bueno:
Clássico bordão do icônico narrador em referência ao tricampeão da Fórmula 1
Galvão Bueno:
No GP do Japão de 1991, em que conquistou seu terceiro título, o brasileiro entregou a vitória para seu companheiro austríaco Gerhard Berger, para loucura de Galvão
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 1986, a memorável ultrapassagem de Piquet sobre Senna, por fora, foi narrada de forma eufórica por Galvão
Galvão Bueno:
Verbalizada no GP da Europa de 1993, a cornetada foi para Michael Andretti, então companheiro de Senna. Enquanto o brasileiro brilhou, o norte-americano abandonou outra vez, dando sequência à má fase na F1. Andretti nem terminou a temporada
Galvão Bueno:
Narração épica da primeira vitória de Rubens Barrichello na F1, a primeira do Brasil em sete anos. Foi no GP da Alemanha de 2000. "Isso, Rubinho! Solta o cinto e levanta do carro! Ergue o seu punho, viva seu momento! Faça rolar suas lágrimas, porque elas são de alegria, mas são também de uma carreira muito sofrida, de muita gente que não acredita, de gente que tem o mau hábito de não respeitar o talento dos outros. Chega o momento de Rubens Barrichello. A vitória é sua, Rubinho!"
Cléber Machado:
"É inacreditável. Olha, é inacreditável. Não há nenhuma necessidade de a Ferrari fazer isso". Foi assim que Cléber Machado definiu o fim do GP da Áustria de 2002. Um ano depois de a escuderia pedir para Barrichello entregar uma vitória ao alemão Michael Schumacher, que brigava pelo título em 2001, nova ordem obrigou o brasileiro a abdicar do triunfo de forma lamentável em 2002, quando Schumacher liderava com folga. Triste e inesquecível
Galvão Bueno:
O ocorrido na Áustria não apagou a marca registrada em homenagem a Rubinho, responsável pela última vitória brasileira na F1, na Itália, em 2009
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 2010, Schumacher tentou evitar ultrapassagem do brasileiro espremendo-o no muro. Mas Rubinho levou a melhor na batalha entre ex-companheiros de Ferrari. "O muro acabou na hora certa, gente, ele ia bater no muro. E olha que o Schumacher jogou ele na parede, amigo", definiu Galvão
Galvão Bueno:
Schumacher quebrou no GP do Japão de 1991. Galvão narrou: "Schumacher ficou para trás. Olha lá o Schumacher, a corrida acabando para ele. Fizeram [Benetton] a opção deles. Não quiseram mais o Piquet e o Moreno. Olha, com Schumacher e com Brundle, eles vão gastar dinheiro, viu? Eles vão gastar dinheiro na próxima temporada, porque o que eles [pilotos] batem não é fácil, e o que eles estouram de motor..."
Galvão Bueno:
Mais um clássico de Galvão, desta vez para Massa, último piloto brasileiro na F1
Galvão Bueno:
"Hamilton é campeão mundial. Na última curva". Triste e memorável narração no GP do Brasil de 2008, no qual Massa foi campeão por alguns segundos, até que o britânico ultrapassou Timo Glock para conquistar seu 1º título, ainda com a McLaren
Galvão Bueno:
Mesmo quem não gosta de F1 já deve ter ouvido este clássico
Galvão Bueno:
Bordão do narrador para situações de chuva forte
Galvão Bueno:
Mais um bordão de Galvão para situações de chuva na F1
Luis Roberto:
Max Verstappen venceu o GP da Áustria de forma impressionante neste ano. Depois ultrapassar a Ferrari do alemão Sebastian Vettel, o holandês fez um "gol da Holanda", como definiu Luis Roberto
Sérgio Maurício:
Bordão elogioso de Sérgio Maurício (à direita), mais um narrador de automobilismo do Grupo Globo
Téo José:
Marca registrada do narrador da Fox Sports, que sempre emprega o bordão para decretar o vencedor das corridas
Téo José:
"Passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony. Não perde mais, Tony Kanaan!" Na versão feliz do 'hoje não, hoje sim', Téo José viu Max Papis ter pane seca para delegar ao brasileiro Tony Kanaan sua primeira vitória na Indy, na US 500 de 1999
Luciano do Valle:
"Sabe por quê? Vai dar bandeira amarela, e o Emerson está na frente. Ganhou o Brasil! Ganhou o Brasil! Espetacular! Uma vitória que vai ficar para a história de todos nós!". Foi assim que o saudoso narrador definiu a primeira vitória de Emerson Fittipaldi nas 500 Milhas de Indianápolis, em 1989
Sergio Lago:
O ex-narrador do Speed e Fox Sports tem um jeito característico após o comando de ligar os motores nas provas da NASCAR. Além dele, ficou famoso também o "Bandeira verde!", anunciando o início de cada prova da maior categoria do automobilismo norte-americano.
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PODCAST - Interlagos 80 anos: templo do automobilismo ou apenas mais um circuito?

 

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