Whiting: incerteza sobre segurança motivou largada abortada

Charlie Whiting, diretor de prova da Fórmula 1, revelou que abortou primeira largada do GP da Austrália por não estar certo de que era seguro largar após sequência de eventos que o deixaram inseguro quanto à segurança naquele momento

Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, after an aborted start

Foto de: LAT Images

O GP da Austrália, realizado neste domingo (26), teve dois procedimentos de largada. No momento do cancelamento do primeiro procedimento de largada, não ficou claro o motivo que levou Charlie Whiting, diretor de prova da Fórmula 1, a não acionar as luzes vermelhas.

Após a prova, Whiting explicou que o fato de Sergio Pérez ter parado momentaneamente na posição errada no grid e a luz de alerta ter sido acionada na posição de Daniil Kvyat o deixaram com dúvidas quanto à segurança naquele momento, o que levou o diretor a cancelar a largada.

"Eu abortei a largada porque havia incerteza e eu sempre quero estar certo - ou o mais certo que posso - de que está tudo bem antes de apertar o botão de largada", disse Whiting ao Motorsport.com.

"Primeiro, Pérez parou na posição errada, mas após alguns segundos começou a se direcionar para o local correto. Ao mesmo tempo, o comissário responsável pelo painel ao lado do carro de Kvyat acionou a luz amarela, indicando que havia algum problema."

"Porém, nem eu e nem meus colegas na direção de prova conseguimos ver o problema, então acreditei que a melhor opção era abortar o procedimento e ordenar uma segunda volta de apresentação", afirmou.

Não houve uma resposta concreta quanto aos motivos que levaram o comissário a acionar a luz amarela para Kvyat, mas tudo pode ter sido desencadeado pelo nervosismo do fiscal após um pequeno fogo no carro do russo, já que a Toro Rosso trabalhou no carro do piloto já no grid.

"No vídeo, ficou claro que não havia nada de errado no carro de Kvyat e o piloto não fez nenhum sinal de alerta, então talvez tenha sido o caso de o comissário ter ficado nervoso com o momento. Não explica totalmente o acionamento da luz amarela, mas as pessoas fazem coisas inexplicáveis quando estão sob pressão", acrescentou Whiting.

"De qualquer forma, o ponto é que havia incerteza sobre se era seguro largar naquele momento, por isso o procedimento foi abortado. Nenhum piloto pareceu culpado por isso, então nenhum deles foi encaminhado para largar do pitlane", completou.

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