Últimas notícias

Williams tem lucro em 2018 mesmo com pior ano de sua história na F1

Premiação referente aos campeonatos de 2016 e 2017, além de renda de patrocínios no ano passado, permitiram bom resultado financeiro

George Russell, Williams Racing FW42

George Russell, Williams Racing FW42

Erik Junius

Apesar do péssimo campeonato em 2018, em que ficou no último lugar no Mundial de Construtores da Fórmula 1, a Williams obteve lucros financeiros no ano passado. Na sexta-feira, foram apresentados números que mostram que tanto a equipe quanto sua empresa-irmã Williams Advanced Engineering tiveram aumento de receita em relação a 2017.

Apesar do bom resultado, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) se manteve em níveis semelhantes nos dois anos. A receita, porém, subiu de £125,6mi (aproximadamente R$635mi) para £130,7mi (cerca de R$661mi), com ganhos permanecendo estáveis ​​em £16,0mi (R$80mi).

A equipe obteve renda da organização de F1 com base em seus quintos lugares nas duas temporadas anteriores, enquanto seu desempenho financeiro foi "suportado por itens únicos não recorrentes". Mike O'Driscoll, CEO da Williams, admitiu que a escuderia já passou por tempos difíceis e deixou claro que as esperanças estão apoiadas nas mudanças que a Liberty planeja para 2021.

Leia também:


"Nossa equipe de F1 tinha altas expectativas de que poderíamos construir quatro anos de desempenho muito sólido no Campeonato de Construtores da FIA. Mas, infelizmente, lutamos para manter o ritmo de desenvolvimento técnico e enfrentamos uma temporada difícil”, lamentou O’Driscoll.

"Há uma lacuna muito grande no gasto competitivo entre as equipes líderes e o resto do grid, mas estamos cada vez mais esperançosos de que a visão de longo prazo da Liberty Media e os planos para o futuro do esporte possam oferecer um campo de atuação mais nivelado, em que todas as equipes podem competir de forma justa. Enquanto isso, estamos focados em melhorar nosso desempenho, após um início difícil nesta temporada”, disse o CEO.

A saída da patrocinadora Martini, a perda de apoio financeiro associado aos pilotos Lance Stroll e Sergey Sirotkin, e a redução na renda da F1, em função do último lugar no ano passado (e que provavelmente será repetido em 2019), terão impacto no desempenho financeiro deste ano. No entanto, O'Driscoll salientou que a equipe atraiu novo apoio

"Estamos muito satisfeitos em iniciar uma nova parceria com a ROKiT e dar as boas-vindas a Orlen à nossa comunidade de parceiros em 2019, demonstrando a força contínua da marca Williams", disse o dirigente.

O negócio de engenharia da Williams Advanced Engineering teve aumento na receita de £39,5 milhões (quase R$200mi) para £44,8 milhões (aproximadamente R$226mi), com um pequeno aumento nos ganhos de £5,0 para £5,1 milhões (cerca de R$25mi). "Continuamos a investir em nosso pessoal e em capacidades técnicas. Nossa expertise em eletrificação e tecnologia de materiais leves fornece uma excelente base para o futuro", observou O’Driscoll.

Nicholas Latifi, Williams Racing FW42

Nicholas Latifi, Williams Racing FW42

Photo by: Jerry Andre / Sutton Images

Be part of Motorsport community

Join the conversation
Artigo anterior F1: Ultrapassagens podem aumentar em 50% em algumas corridas
Próximo artigo Ferrari revela motivo de problema de motor de Leclerc no Bahrein

Top Comments

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Sign up for free

  • Get quick access to your favorite articles

  • Manage alerts on breaking news and favorite drivers

  • Make your voice heard with article commenting.

Motorsport prime

Discover premium content
Assinar

Edição

Brasil