Wolff diz que situação contratual de Bottas é desconfortável
De acordo com dirigente, prazo curto de duração de acordo facilita clima de pressão sobre finlandês
Foto de: Sutton Motorsport Images
Valtteri Bottas foi recrutado pela Mercedes ao final de 2016 para substituir Nico Rosberg, que ao final da temporada vencedora decidiu se aposentar das pistas. Na ocasião, o finlandês saiu da Williams e assinou acordo de apenas um ano com a atual tricampeã do mundial de construtores.
Falando durante evento da FIA em Genebra, Toto Wolff, chefe da Mercedes, disse que estava satisfeito com o início de Bottas na Mercedes.
No entanto, ele enfatizou que o finlandês sabia que seria improvável que assegure uma prorrogação de contrato, devido ao grande número de pilotos disponíveis, incluindo Sebastian Vettel e Fernando Alonso, que terão o término de seus contratos ao final da atual temporada.
"É claro que é uma situação incômoda para ele e com bastante pressão", disse Wolff. "Quando decidimos fazer a oferta a Valtteri, ele sabia deste detalhe e que o mercado se abriria para 2018 e além."
"É por isso que não nos apressaremos uma decisão, mas continuamos trabalhando com ele e veremos como isso vai acontecer. Mas, geralmente a visão da equipe é que ele faz um bom trabalho."
"Ele está competindo contra um dos melhores pilotos da Fórmula 1. Está em sua quinta temporada e teve uma pole position e ganhou uma corrida em Sochi de maneira muito dominante."
"Mas, em geral, seu desempenho e a forma como ele se integrou com a equipe é muito positiva."
Enquanto Wolff aceita que a mudança de Bottas para Mercedes em um acordo de curto prazo era um risco para o piloto de 27 anos, ele acredita que isso aumentou sua reputação, se provando em um carro superior.
"Ele tomou a decisão de deixar Williams e se juntar à Mercedes em um acordo de um ano", disse ele. "Acho que a percepção dele como piloto prevaleceu."
"Ele ganhou uma corrida, então, acho que já pagou."
Wolff também acrescentou o fato de Bottas ter trazido o dinheiro do patrocínio com ele para a Mercedes neste ano aumentou o seu apelo, mas não foi o fator chave por trás da escolha do time como o substituto de Rosberg.
"O modelo de receita de algumas equipes hoje também é de gerar renda", disse ele. "Mesmo que olhemos para a Red Bull ou a Mercedes, eu preferiria ter um piloto com algum patrocínio."
"Mesmo Valtteri, por exemplo, parte de sua proposta para este ano veio de um patrocinador e, claramente, preferimos ter o dinheiro do que não."
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