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Em fim de semana ruim na pista, Piquet resgata cachorro ferido em Santiago

Brasileiro cuida de cão durante etapa da Fórmula E no Chile. Na pista, piloto lamenta má posição de largada

Nelson Piquet Jr., Jaguar Racing

Foto de: Joe Portlock / Motorsport Images

Nelsinho Piquet teve sentimentos bem distintos no fim de semana do ePrix de Santiago, terceira etapa da temporada 2018/2019 da Fórmula E. O primeiro campeão da história da categoria amargou apenas a 19ª posição de largada e finalizou a corrida em 11º, ainda fora da zona de pontos.

Mas, se na pista as coisas não andaram tão bem, o sentimento de ajudar o “melhor amigo do homem” compensaram algumas das frustrações.

“Pelo menos uma coisa boa a gente tirou do final de semana”, disse Piquet em entrevista exclusiva ao Motorsport.com Brasil. “Eu estava andando, saindo do circuito. E foi quando encontrei esse cachorro, que tinha acabado de sofrer um acidente.”

“Eu estava esperando o motorista. Quando ele chegou, o levamos a um hospital veterinário. Ele já está melhorando. E espero que possamos encontrar um dono para ele. Era o mínimo que podia fazer, eu gosto de animais e espero o melhor para ele.”

Voltando a falar das ações na pista, Nelsinho lamentou sua posição de largada, o que impactou a estratégia de corrida, além de ter que assumir mais riscos do que gostaria para tentar avançar.

“Com uma classificação dessas, fica praticamente impossível fazer qualquer coisa. Você tem que tomar muitos riscos, tem que ter uma estratégia muito agressiva, mas hoje a pista se desfez inteira e não dava nem para sair da linha para passar. Era muito difícil porque, o cara da frente sabia que se te colocasse na sujeira você ia passar reto. Foi complicado.”

“No começo estava todo mundo muito louco, batendo muito, então eu pensei: ‘será que fico mais louco que eles ou tomo mais cuidado?’ Aí fiz os dois, tomei cuidado mas tentei atacar. Perdi algumas oportunidades, mas é muito fácil olhar para trás agora e dizer ‘eu podia ter feito isso’.”

“Mas na hora você tem que tentar entender. Muita gente rodou nos hairpins e bateram. Bateram muito em mim também.”

“No mais, a conclusão é que precisamos classificar bem.”

Um dos maiores obstáculos para pilotos e carros foram as altas temperaturas do verão de Santiago. Durante a prova, a temperatura no ar beirava 37°C. Além das preocupações com equipamento, Piquet afirmou que a parte de asfalto do circuito deu adeus às boas condições.

“Terminou o asfalto. Só dá para corrermos aqui de novo de refizerem o asfalto, ele acabou.”

“Tanto, que não dá para saber se o desgaste de pneu que tivemos é real ou se o asfalto estava lixando. A temperatura também ajudou.”

 

 

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