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F-E: Da Costa passeia e vence mais uma em Berlim; Di Grassi é 3º

Apesar de um susto na hora de ativar o modo ataque, ninguém conseguiu bater de frente com o português, que aumenta ainda mais a vantagem

Antonio Felix da Costa, DS Techeetah celebrates his win on the podium

Sam Bloxham / Motorsport Images

Depois de uma "etapa perfeita" na quarta, conquistando todos os 30 pontos disponíveis, António Félix da Costa segue voando na Fórmula E. Depois de fazer a pole position, o português passeou em Berlim novamente nesta quinta e venceu mais uma corrida, abrindo ainda mais sua vantagem na ponta.

O português, que disparou na liderança após a prova de ontem, conquistou a pole position para a segunda prova de Berlim com uma vantagem de quatro décimos sobre Sébastien Buemi. Entre os brasileiros, apenas Lucas di Grassi ficou entre os dez primeiros, saindo de sexto. Felipe Massa foi apenas o 18º na classificação e Sérgio Sette Câmara foi o 21º.

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Essa é a segunda e última corrida da F-E usando o sentido inverso do traçado tradicional do aeroporto Tempelhof.

No grid, uma diferença com relação ao treino. Alexander Sims, que havia se classificado em 15º, teve problemas com o carro e largou dos boxes. Com isso, todos ganharam uma posição no grid. René Rast também largou dos boxes, mas como havia terminado o treino em último, não influenciou os demais.

Assim como ontem, uma largada limpa, mas mais agressiva. Já nas primeiras curvas, Di Grassi chegou a ultrapassar Robin Frijns, mas logo tomou o troco do piloto da Virgin. Enquanto isso, pouco a frente, De Vries e Lynn disputavam ativamente o terceiro lugar, com o piloto da Mercedes levando a melhor.

 

Da Costa e Buemi conseguiram descolar dos demais, com o português abrindo um segundo do suíço da Nissan, que já abria 2s7 de De Vries. Frijns conseguiu se afastar de Di Grassi e já na terceira volta conquistava a quarta posição de Lynn, que passou a ser pressionado pelo brasileiro.

Di Grassi e Rowland conseguiram ultrapassar Lynn com oito minutos de prova e o brasileiro começou a se aproximar da disputa entre De Vries e Frijns pelo terceiro lugar. O piloto da Virgin levou a melhor na volta seguinte e começou a se descolar do pelotão, buscando reduzir a diferença de mais de 3s para Buemi.

A bandeira amarela na pista inteira (FCY em inglês), equivalente ao safety car virtual, foi acionado duas vezes em menos de cinco minutos, entre 12 e 15 minutos de prova, ambos de curta duração.Di Grassi se aproveitou da primeira relargada para ultrapassar De Vries, assumindo o quarto lugar, colando rapidamente em Frijns. Na segunda relargada, o piloto da Virgin se deu melhor e abriu um pouco, deixando o brasileiro para se defender da Mercedes.

Com 18 minutos de prova, Da Costa abriu 0s9 de vantagem para Buemi. Com Frijns acionando o modo ataque, Di Grassi se beneficiou e assumiu o terceiro lugar, tendo que se defender dos ataques do holandês. Já na volta seguinte, De Vries apresentou problemas em sua Mercedes, parando no meio da pista, trazendo novamente o FCY.

 

Chama a atenção de De Vries ter tirado seu carro sozinho da pista, algo perigoso, porque o FCY ainda não havia sido acionado. A direção de prova abriu uma investigação sobre o piloto. Lá atrás, Felipe Massa, em 15º, também estava sendo investigado, mas por excesso de velocidade em situação de FCY.

Di Grassi e Frijns haviam colado em Buemi antes do FCY. Na relargada, o brasileiro tentou avançar para cima do suíço, sem sucesso, tendo também que se defender da pressão do piloto da Virgin.

Com 22 minutos de prova, Da Costa acionou o modo ataque pela primeira vez mas, assim como ontem, errou na trajetória e abriu espaço para a aproximação do pelotão de Buemi, Di Grassi e Frijns. Só que rapidamente o português se beneficiou da potência extra do modo ataque para abrir vantagem novamente.

Na metade da prova, o Top 10 era formado por: Da Costa, Buemi, Di Grassi, Frijns, Rowland, Bird, Vandoorne, Vergne, Mortara e Lynn. Massa era o 14º e Sette Câmara, 20º.

Rowland, que vinha em quinto, perdeu três posições em questão de uma volta, para Bird, Vandoorne e Mortara. Vandoorne estava em sétimo e ultrapassou Rowland e Bird de uma vez na curva, assumindo o quinto lugar.

Di Grassi se aproveitou do momento que Buemi acionou o modo ataque para assumir o segundo lugar, mas não conseguiu segurar o suíço por muito tempo. Quando voltou a ser terceiro, foi pressionado novamente por Frijns, que também estava com modo ataque, mas conseguiu segurar o holandês. Nesse momento, Da Costa já abria 3s1 para Buemi, usando seu segundo modo ataque.

Ao acionar o segundo modo ataque, Di Grassi chegou a ficar um pouco preso atrás de Frijns, mas conseguiu recuperar a terceira posição com pouco mais de três minutos de potência extra sobrando, sendo o último dos cinco primeiros a gastar o segundo auxílio. Ele passou a buscar Buemi, mas não conseguiu reduzir a diferença, enquanto Frijns voltou a se aproximar na luta pela última posição do pódio, trazendo Vandoorne junto.

Um pouco mais atrás, Vergne, Mortara e Lotterer disputavam as últimas posições na zona de pontos, de oitavo a décimo. O bicampeão, que não está em boa fase após dominar as duas últimas temporadas, precisou se segurar dos ataques dos pilotos da Venturi e da Porsche, mas Mortara levou a melhor, passando a ocupar o oitavo lugar. Já Vergne, caiu para 10º.

Di Grassi se aproveitou dos ataques de Vandoorne sobre Frinjs para descolar um pouco, mas não chegou a abrir uma distância que o deixasse confortável. Com isso, Bird também se aproximou da disputa, que ficou frenética nos minutos finais.

Massa e Buemi foram os primeiros a chegar nos 5% finais de bateria ainda no início da penúltima volta, mas rapidamente todo o grid estava na mesma situação.

No final, António Félix da Costa manteve seu domínio em Berlim, fechando a segunda vitória em duas provas na capital alemã. Buemi terminou em segundo e Lucas di Grassi garantiu a última posição do pódio. Frijns, Vandoorne, Bird, Rowland, Mortara, Lotterer e Vergne completaram o Top 10. Massa, com falta de energia, terminou em 21º e Sette Câmara foi o 18º.

A Fórmula E volta a correr agora no final de semana, com provas no sábado e no domingo. Para as provas 3 e 4 da maratona de Berlim, a categoria continua usando o traçado original do aeroporto Tempelhof, mas inverte-se o sentido, para o que é tradicionalmente usado pela categoria.

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