Fórmula E: Pilotos pedem traçado da F1 para ePrix de Mônaco

Líder e vice do campeonato, Di Grassi e Buemi acreditam que traçado completo no principado seria o ideal para a categoria de carros elétricos

Sébastien Buemi, Renault e.Dams

Sam Bloxham / Motorsport Images

Nelson Piquet Jr., NEXTEV TCR Formula E Team, leads Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Nelson Piquet Jr., NEXTEV TCR Formula E Team, leads Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas Di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas Di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Sébastien Buemi, Renault e.Dams
Sébastien Buemi, Renault e.Dams
Lucas Di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Jean-Eric Vergne, Techeetah
Mitch Evans, Jaguar Racing
Ma Qing Hau, Techeetah

Segundo Sebastien Buemi e Lucas di Grassi, líder e vice da atual temporada da Fórmula E, a categoria deveria realizar o ePrix de Mônaco no mesmo traçado que é utilizado pela F1.

A categoria de carros elétricos usa uma versão mais curta da pista em suas provas, que liga a St. Devote até a chicane da saída do túnel em uma pequena reta.

Mônaco não irá compor o calendário de 2017/2018 da Fórmula E, mas Buemi e Di Grassi acreditam que o traçado completo deveria ser adotado caso a pista retorne em 2018/2019.

“É muito importante usar a pista da F1. Isso definitivamente mostra o desenvolvimento da tecnologia”, diz Buemi, em entrevista ao Motorsport.com.

“Acho que seria ótimo, tanto para o campeonato, para a tecnologia e para os pilotos. Seria muito melhor. Realmente há o incentivo de, caso voltemos, usemos o traçado maior.”

Buemi admitiu que muitos tinham medo da possibilidade de os carros terem dificuldades na subida da St. Devote para a Massenet, mas disse que as pessoas estavam erradas se pensassem que isso custaria mais energia.

Di Grassi concordou, dizendo que esse pensamento tinha como base uma “premissa totalmente falsa.”

“As pessoas ficam muito confusas quando falam sobre energia. Eles confundem esse conceito com potência. O motor produz potência constante para nós, não importa se estamos indo acima ou abaixo. Ela sempre vai produzir 170 kW”, comentou o brasileiro.

“A potência e a energia consumida são constantes. A única diferença é que, quanto mais você sobe, mais devagar você vai.”

Pista da F1 “casa muito mais com a Fórmula E”

Buemi venceu as duas provas da Fórmula E em Mônaco, que tiveram pouquíssimas ultrapassagens. Di Grassi acredita que o circuito completo casaria muito melhor com a categoria elétrica do que com a F1.

“Ela é curta e apertada para a F1, mas, para nós, a pista é perfeita. Ela tem uma longa reta, onde conseguimos pegar vácuo, e é longa o bastante para que consigamos ultrapassar. Ela casa muito mais com a Fórmula E para uma corrida legal do que com a F1.”

Caso a Fórmula E adote o circuito completo, seria a primeira vez que a categoria utilizaria um traçado idêntico à F1. Buemi e Di Grassi acreditam que a comparação não seria um problema.

“Não dá para comparar uma categoria de carros elétricos com uma convencional. Estamos apenas no começo”, disse Buemi. “A F1 existe há 60 anos. Quem sabe onde os carros elétricos estarão em 60 anos?”

Di Grassi acrescentou: “O primeiro ano não era o melhor para comparar. Agora, as pessoas sabem que é uma parte que complementa o automobilismo. É como comparar o WRC com a F1: são animais completamente diferentes.”

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