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Fórmula E recua e recoloca tempo mínimo nos pitstops

Categoria ouviu reclamações das equipes e, por questões de segurança, estabeleceu novamente 37s para as trocas de carro em Marrakesh

Sébastien Buemi, Renault e.Dams

Foto de: LAT Images

As equipes da Fórmula E tiveram sucesso em seu pedido para manter o tempo mínimo nos pitstops para a etapa de Marrakesh, neste fim de semana.

Como havia sido revelado pelo Motorsport.com na última quarta-feira, a FIA decidiu retirar o tempo mínimo contabilizado da entrada até a saída do pitlane, durante a troca de carros no meio da corrida, de forma imediata.

A FIA sentiu que o tempo já era considerado o limite para o pitstop mais rápido possível, então não haveria um risco adicional ao remover a regra.

Muitas equipes e pilotos se mostraram insatisfeitos com a decisão, que havia sido comunicada oficialmente nesta semana.

Eles alegaram que tornar a troca de carros em uma competição direta por tempo cria o potencial para erros de pilotos ou mecânicos, o que poderia ter consequências sérias. Além disso, eles não teriam tempo suficiente para criar um protocolo de segurança satisfatório em cima da hora.

Isso fez com que as equipes escrevessem de forma coletiva aos comissários, com um pedido para que a decisão seja adiada para a próxima corrida, em Santiago, em fevereiro, para dar mais tempo de preparação.

Com os comissários possuem jurisdição máxima no que diz respeito à segurança do evento, eles decidiram que, no fim das contas, haveria um tempo mínimo de pitstop para a corrida destesemana, que será o mesmo da etapa de Hong Kong (37s).

Vários pilotos admitiram ao Motorsport.com que eles já estavam se aproximando do limite durante a troca de carros, e que não haveria mais tempo a ganhar por ali.

Contudo, há temores de que os cintos de segurança não sejam apertados de forma adequada com a pressa em sair, seja por erro ou de forma intencional.

Oliver Turvey, piloto da NIO, disse ao Motorsport.com: “É preciso ser seguro. Sem um tempo mínimo de pitstop, vira uma competição e as pessoas vão querer fazer o mais rápido possível.”

“Contanto que seja seguro e justo para todos, isso acrescenta um outro elemento à corrida. O tempo mínimo sempre foi apertado, então não é fácil estar abaixo deste tempo – mas, pelo menos, você não precisava fazer tudo com pressa.

“O tempo mínimo acrescenta um pouco do elemento de segurança. É mais para os mecânicos e para as pessoas no pitlane do que para nós.”

Jerome d’Ambrosio disse que é um desenvolvimento “bacana”, mas que é preciso fazer o monitoramento de forma adequada.

“É empolgante. É uma outra área em que alguém pode fazer diferença. Isso é potencialmente perigoso, mas o conceito é bem legal.”

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