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Pilotos da Fórmula E pedem mudança "radical" no modo ataque

Mitch Evans, da Jaguar, e José Maria López, da Dragon, acham que se perde muito tempo saindo do traçado para ativar o ganho de potência

Daniel Abt, Audi Sport ABT Schaeffler, Audi e-tron FE05 battles with Mitch Evans, Panasonic Jaguar Racing, Jaguar I-Type 3

Daniel Abt, Audi Sport ABT Schaeffler, Audi e-tron FE05 battles with Mitch Evans, Panasonic Jaguar Racing, Jaguar I-Type 3

Sam Bloxham / Motorsport Images

Piloto neozelandês da Jaguar, Mitch Evans acredita que a Fórmula E deve mudar a forma como implanta o modo ataque nas corridas. Até agora, a F-E utilizou duas ativações com duração de quatro minutos cada, gerando potência extra de 25kW. "Seria bom fazer algo radical e ver se um período de oito minutos, ou dois de quatro minutos, enfim, funcionam".

As equipes são informadas sobre o local do modo ataque apenas uma hora antes das provas, a fim de evitar que simulem a forma mais rápida de usá-lo. Embora forneça outra camada de estratégia, as escuderias utilizam-no de maneira parecida. Além disso, a desvantagem de ter que sair do traçado para usar o recurso gerou resultados controversos.

A FIA e a F-E mantiveram a forma de utilização do modo ataque, mas Evans argumenta que ele poderia ser implementado de novas maneiras: "Acho que ainda estamos tentando encontrar esse equilíbrio de perda de tempo e posição. Ninguém sabe realmente se deve perder posições ou não perder tempo”.

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A localização do ponto de ativação do recurso tem sido discutida antes de cada corrida nesta temporada. Até agora, somente a posição do ePrix da Arábia Saudita foi amplamente criticada. A escolha do posicionamento é restrita pelo fato de os circuitos serem de rua. Assim, é preciso sair muito do traçado para ganhar o aumento de potência.

José Maria López, da Dragon, concorda com a necessidade de mudanças: “Acho que a posição do modo de ataque não foi muito boa em Hong Kong. Você tinha que sair muito do traçado e arriscar perder posições, assim como no México. Estamos aprendendo, vamos ver nas próximas corridas”.

“Tivemos um pouco de sorte no início da temporada, em que as corridas foram muito agradáveis, mas acho que será mais parecido com Hong Kong em alguns lugares. Vamos ver o que acontece, cada pista é diferente e é a primeira temporada com o modo ataque. Tem sido boa em alguns lugares e não tão boa em outros", disse o argentino.

Jose Maria Lopez, Dragon Racing, Penske EV-3

Jose Maria Lopez, Dragon Racing, Penske EV-3

Photo by: Steven Tee / LAT Images

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