Quase em 2015, Farfus vê potencial para vencer em Daytona

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, paranaense demonstra confiança para mais um desafio em provas de longa duração

Augusto Farfus

Augusto Farfus

Alexander Trienitz

A prova 24 Horas de Daytona terá sete brasileiros na pista neste fim de semana na Flórida. Christian Fittipaldi, Rubens Barrichello, Pipo Derani, Oswaldo Negri, Daniel Serra, Tony Kanaan e Augusto Farfus têm a chance de colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio. Se depender do último citado, Farfus, será isso o que vai acontecer assim que receber a bandeira quadriculada no domingo.

"Ano passado batemos na trave, com menos de um segundo de diferença", disse com exclusividade ao Mororsport.com. "O carro é relativamente novo, tivemos um intenso trabalho no verão europeu e está se comportando bem."

"Também tivemos alguns testes no inicio de janeiro aqui, junto com outros concorrentes e o carro se comportou muito bem, com um ritmo muito bom."

"Queremos chegar e lutar pela vitória. Acho que o carro tem esse potencial, reúne condições para lutar pela primeiro lugar, mesmo sendo a primeira prova oficial do carro. Então, é acelerar."

Em 2015 a BMW do piloto curitibano esteve muito perto da vitória, perdendo para o Corvette de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Ryan Briscoe por uma diferença de menos de um segundo.

Com o aumento de participação em provas de longa duração, Farfus comentou sobre as duas opções para a carreira caso ele saia do DTM, categoria em que compete regularmente: WEC e pela WeatherTech SportsCar Championship

"O programa da BMW é muito extenso. Ano passado fiz as 24 Horas de Daytona, as 12 Horas de Sebring, 24 Horas de Spa, 24 Horas de Nurburgring, 12 Horas de Atlanta, entre outras. Então na verdade o calendário é muito extenso, mas eu gosto. Sem dúvida eu tenho uma paixão paralela entre o DTM e as corridas de 24 Horas."

Sem surpresas em Curitiba

Curitibano, Augusto Farfus lamentou a venda do Autódromo Internacional de Curitiba, mas também compreende os motivos que levaram a acontecer o negócio.

"É um pecado, mas o Brasil vive um momento de crise, de incertezas na economia muito grande e a família Oms sabe os motivos que o levaram a vender."

"Mas é uma pena, porque perdemos mais um autódromo bacana e isso dificulta para os jovens pilotos a seguirem carreira." 

"De certa forma eu entendo a posição da família Oms. Apesar da notícia ter sido veiculada recentemente, eu já sabia da venda do autódromo há algum tempo."

 

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