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Indy anuncia motores híbridos para 2023 e renova contrato com Honda e Chevrolet

Decisão visa diminuir o impacto financeiro nas equipes devido à crise econômica mundial

Josef Newgarden, Team Penske Chevrolet, Ryan Hunter-Reay, Andretti Autosport Honda

Josef Newgarden, Team Penske Chevrolet, Ryan Hunter-Reay, Andretti Autosport Honda

Geoffrey M. Miller / Motorsport Images

A IndyCar anunciou neste sábado (03) que adiará a introdução dos motores híbridos na categoria para 2023, antes prevista para 2022. A decisão foi tomada com o objetivo de evitar grandes gastos para as equipes durante a crise econômica mundial causada pela pandemia do novo coronavírus.

Os novos motores híbridos da categoria são parte da extensão de contrato com Honda e Chevrolet. Dentre as vantagens do sistema em relação aos atuais motores estão o aumento de potência no sistema push-to-pass, que chegará a mais de 900 cavalos, recuperação de energia e mais agilidade ao ligar o motor, o que diminuirá o tempo que um carro ficará parado na pista em caso de falha e contribuirá para a segurança na categoria.

 

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Além de garantir a renovação com suas atuais montadoras, a IndyCar também espera atrair mais fabricantes para os próximos anos com o novo motor.

Ted Klaus, presidente da Honda Performance Development disse que a mudança “reflete os esforços da Honda para desenvolver e fabricar produtos eletrificados de alto desempenho que atenderão aos desafios da indústria e encantarão nossos clientes.”

“Na Honda, corremos para desenvolver nosso pessoal, inovar tecnologias e envolver os fãs. Estamos orgulhosos na nossa liderança ininterrupta de 27 anos na Indycar e esperamos entregar uma unidade de potência híbrida Honda de 2.4 litros com mais de 900 cavalos de potência.” Completou Klaus.

Mark Reuss, presidente da General Motors, afirmou: “A Chevrolet teve grande sucesso desde que se juntou à IndyCar em 2012 com nosso motor V6 de 2.2 litros. Estamos entusiasmados em seguir em frente com a categoria porque é a vitrine perfeita para nossa tecnologia de motor, pois a série é a única de monopostos dos Estados Unidos.”

Segundo a IndyCar, a extensão do contrato com Honda e Chevrolet é de longo prazo e conduz a parceria até o fim da década (2029).

O adiamento de uma nova tecnologia no automobilismo devido à crise econômica mundial não foi restrita apenas à Indy. Em março, a Fórmula 1 anunciou que o seu novo regulamento técnico, previsto para 2021, entrará em vigor apenas em 2022.

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