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Indy: Etapa de Toronto vira dúvida por proibição de eventos na cidade

A cidade de Toronto proibiu eventos de grande porte até o final de agosto; organização da prova confirmou que busca nova data com a Indy

Felix Rosenqvist, Chip Ganassi Racing Honda

Foto de: Scott R LePage / Motorsport Images

Após a Indy confirmar o início da temporada para junho, seguindo os passos da NASCAR, a categoria sofreu mais uma baixa em seu calendário. A cidade de Toronto anunciou que está cancelando as permissões para eventos de grande porte na cidade em julho e agosto, colocando a prova local da Indy como dúvida.

A prova, marcada inicialmente para 12 de julho, já era vista como dúvida, devido aos problemas de entrada e saída na fronteira entre os Estados Unidos e Canadá, além do tempo pedido pela organização para preparar o evento. Na sexta-feira, o IMSA também anunciou que o campeonato não realizaria provas no Canadá nesse ano.

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O prefeito de Toronto, John Tory, disse em uma coletiva: "Esperamos que isso trará clareza aos organizadores que começaram a planejar os eventos com muita antecedência e que agora precisam saber antes de assinar contratos substanciais, o que pode prejudicar sua viabilidade financeira".

Todos os eventos com mais de 250 pessoas estão cancelados até 31 de julho, e eventos com público maior que 25 mil pessoas não poderão ser realizados antes de 31 de agosto. Tory afirmou que a cidade pedirá reembolso das verbas aprovadas pelo Conselho da cidade para ajudar os organizadores dos eventos.

O programa lançado pela prefeitura de Toronto também irá ajudar os organizadores a manter operações críticas para garantir suas sobrevivências nesse ano e ajudar na preparação dos próximos eventos.

Tory disse que espera que os eventos cancelados possam ser realizados mais tarde.

"Se as condições forem corretas naquele momento, e se esse for o desejo dos organizadores, nossa equipe de desenvolvimento econômico estarão lá para ajudar esses festivais a sobreviver a esse momento difícil, porque, obviamente, esse cancelamento é duro para eles e para outras pessoas que estariam presentes".

Um representante da organização da prova da Indy insistiu que a companhia ainda não desistiu de tentar remarcar a prova em Toronto.

"Em antecipação das normas municipais anunciadas hoje sobre a realização de eventos, preparação e discussões já estavam sendo realizadas com a cidade de Toronto, o Exhibition Place, Honda Canadá e a Indy para explorar datas alternativas para 2020", disse.

A mesma empresa que organiza a prova de Toronto é responsável por outras provas da temporada da Indy: St. Petersburg, que teve sua nova data confirmada no final de outubro, fechando a temporada da Indy, Mid-Ohio, em 09 de agosto e Portland, 13 de setembro.

Até o momento, a temporada da Indy perdeu as etapas de Barber Motorsports Park, Long Beach, Circuito das Américas e a rodada dupla de Detroit. Porém, para compensar as perdas, a categoria acrescentou rodadas duplas em Iowa e Laguna Seca.

Veja como o coronavírus tem afetado o esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia, além do GP da Alemanha
A MotoGP também precisou adiar os GPs da Holanda e da Finlândia, devido às restrições do governo local e pela falta de homologação da pista do país escandinavo. A visão mais otimista da Dorna Sports coloca o início da temporada na República Tcheca em agosto
A MotoGP cancelou oficialmente os GPs da Alemanha, Holanda e Finlândia. Para a Holanda, significa que o GP não fará parte do calendário da MotoGP pela primeira vez nos 71 anos de história do mundial
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
Em abril, a Fórmula E confirmou a extensão da paralisação do campeonato até o final de junho e o adiamento do ePrix de Berlim. As provas de Nova York e Londres também foram canceladas no dia 1º de maio.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Em busca de garantir a realização da prova em 2020, a direção de Silverstone confirmou que o GP será realizado com portões fechados. No mesmo dia, a organização do GP da França anunciou o cancelamento da prova, se juntando à Mônaco
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar e aumentar, as férias de verão, indo de 14 para 35 dias
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas a categoria espera retomar as atividades no final de maio
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas, bem como as etapas do Velopark, Londrina e Interlagos. O campeonato deve começar no Velo-Città no início de julho.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e pode voltar no final de maio.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
Uma saída encontrada pelos campeonatos durante esse período de paralisações foi a realização de eventos virtuais. Fórmula 1, Indy, NASCAR, MotoGP, entre outros, estão organizando campeonatos para animar os fãs nesse período de quarentena
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