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Téo José revela papo em porta de banheiro químico que fez Silvio Santos reduzir cobertura da Indy

Conversa entre narrador e mandatário do SBT foi determinante para cobertura da categoria na emissora

Téo José

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com via live de Instagram, Téo José revelou que um bate-papo com Silvio Santos na porta de um banheiro químico fez com que o mandatário do SBT reduzisse a cobertura da IndyCar na emissora durante os anos 1990.

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A conversa entre o narrador e o dono do canal aconteceu em um circuito canadense durante uma corrida da Indy e fez com que o comunicador nunca mais viajasse para cobrir a categoria pelo SBT. No vídeo abaixo, você confere o divertido e imperdível relato de Téo José:

"Ele estava de férias em Orlando e o Emerson [Fittipaldi] o convidou para assistir uma corrida em Toronto. Mandou o avião buscar o Silvio e ele chegou, a gente sabia que ele ia. Aí preparamos um sistema para ele ficar no camarote para ele ouvir a corrida em português".

"E eu estou na cabine, né... Eram aquelas cabines trailers, mas era sempre bacana, a estrutura era sempre muito boa. Aí ele entrou na cabine e só estava eu. Ele entrou sozinho. Um pouquinho antes [de eu começar a narrar]".

"Aí ele entrou e falou assim: 'Téo José?'. Aí eu falei: 'É'. E ele falou assim: 'Muito bom, muito bom, você está fazendo bem o trabalho, parabéns. E como é narrar aqui?'. Aí eu expliquei para ele, né... Ele fez mais umas três perguntas e falou assim: 'Bom trabalho, bom trabalho'".

GALERIA: Téo José ao lado de pilotos e jornalistas do esporte a motor brasileiro

Téo José
Téo José
Téo José
Téo José
Téo José com Gustavo Villani e Pedro Bassan
Téo José e Alencar Jr, ex-piloto da Stock Car
Téo José e Alexandre Barros
Téo José e Beto Monteiro
Téo José e Bia Figueiredo
Téo José e Djalma Fogaça
Téo José e Felipe Giaffone
Téo José e Felipe Giaffone
Téo José e Rubens Barrichello
Téo José e Tony Kanaan
Téo José e Átila Abreu
Téo José em foto com Emerson Fittipaldi
Téo José em foto com Reginaldo Leme
Téo José em foto com Reginaldo Leme, Felipe Giaffone e Thiago Alves
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"'Eu vou estar te ouvindo, bom trabalho'. Aí ele desceu e fomos fazer a corrida. Eu bebo muita água em transmissão e sempre fico com vontade de ir no banheiro após a corrida. Aí quando saí, que eu cheguei na fila do banheiro químico, quem estava na minha frente: ele [Silvio]".

"E ele falou assim: 'Téo José, parabéns, boa corrida!'. Aí ele começou a me perguntar coisas dos textos que eu lia. E tudo isso na fila. E eu: 'Ah, tá...'. Aí ele falou assim: 'Pode passar, vai você primeiro'. E eu: 'Não, pode ir'."

"E ele: 'Mas você está trabalhando, eu estou de férias'. Eu disse: 'Não, pode ir'. Aí ele foi... Sabe o que aconteceu depois? Eu nunca mais viajei. Ele perguntou assim: 'Qual a diferença de fazer do Brasil e fazer daqui?'. Eu disse: 'Tem isso, tem aquilo...'. Nunca mais viajei".

Com Téo José, Galvão e cia, veja principais bordões dos narradores do Brasil:

Galvão Bueno:
Clássico bordão do icônico narrador em referência ao tricampeão da Fórmula 1
Galvão Bueno:
No GP do Japão de 1991, em que conquistou seu terceiro título, o brasileiro entregou a vitória para seu companheiro austríaco Gerhard Berger, para loucura de Galvão
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 1986, a memorável ultrapassagem de Piquet sobre Senna, por fora, foi narrada de forma eufórica por Galvão
Galvão Bueno:
Verbalizada no GP da Europa de 1993, a cornetada foi para Michael Andretti, então companheiro de Senna. Enquanto o brasileiro brilhou, o norte-americano abandonou outra vez, dando sequência à má fase na F1. Andretti nem terminou a temporada
Galvão Bueno:
Narração épica da primeira vitória de Rubens Barrichello na F1, a primeira do Brasil em sete anos. Foi no GP da Alemanha de 2000. "Isso, Rubinho! Solta o cinto e levanta do carro! Ergue o seu punho, viva seu momento! Faça rolar suas lágrimas, porque elas são de alegria, mas são também de uma carreira muito sofrida, de muita gente que não acredita, de gente que tem o mau hábito de não respeitar o talento dos outros. Chega o momento de Rubens Barrichello. A vitória é sua, Rubinho!"
Cléber Machado:
"É inacreditável. Olha, é inacreditável. Não há nenhuma necessidade de a Ferrari fazer isso". Foi assim que Cléber Machado definiu o fim do GP da Áustria de 2002. Um ano depois de a escuderia pedir para Barrichello entregar uma vitória ao alemão Michael Schumacher, que brigava pelo título em 2001, nova ordem obrigou o brasileiro a abdicar do triunfo de forma lamentável em 2002, quando Schumacher liderava com folga. Triste e inesquecível
Galvão Bueno:
O ocorrido na Áustria não apagou a marca registrada em homenagem a Rubinho, responsável pela última vitória brasileira na F1, na Itália, em 2009
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 2010, Schumacher tentou evitar ultrapassagem do brasileiro espremendo-o no muro. Mas Rubinho levou a melhor na batalha entre ex-companheiros de Ferrari. "O muro acabou na hora certa, gente, ele ia bater no muro. E olha que o Schumacher jogou ele na parede, amigo", definiu Galvão
Galvão Bueno:
Schumacher quebrou no GP do Japão de 1991. Galvão narrou: "Schumacher ficou para trás. Olha lá o Schumacher, a corrida acabando para ele. Fizeram [Benetton] a opção deles. Não quiseram mais o Piquet e o Moreno. Olha, com Schumacher e com Brundle, eles vão gastar dinheiro, viu? Eles vão gastar dinheiro na próxima temporada, porque o que eles [pilotos] batem não é fácil, e o que eles estouram de motor..."
Galvão Bueno:
Mais um clássico de Galvão, desta vez para Massa, último piloto brasileiro na F1
Galvão Bueno:
"Hamilton é campeão mundial. Na última curva". Triste e memorável narração no GP do Brasil de 2008, no qual Massa foi campeão por alguns segundos, até que o britânico ultrapassou Timo Glock para conquistar seu 1º título, ainda com a McLaren
Galvão Bueno:
Mesmo quem não gosta de F1 já deve ter ouvido este clássico
Galvão Bueno:
Bordão do narrador para situações de chuva forte
Galvão Bueno:
Mais um bordão de Galvão para situações de chuva na F1
Luis Roberto:
Max Verstappen venceu o GP da Áustria de forma impressionante neste ano. Depois ultrapassar a Ferrari do alemão Sebastian Vettel, o holandês fez um "gol da Holanda", como definiu Luis Roberto
Sérgio Maurício:
Bordão elogioso de Sérgio Maurício (à direita), mais um narrador de automobilismo do Grupo Globo
Téo José:
Marca registrada do narrador da Fox Sports, que sempre emprega o bordão para decretar o vencedor das corridas
Téo José:
"Passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony. Não perde mais, Tony Kanaan!" Na versão feliz do 'hoje não, hoje sim', Téo José viu Max Papis ter pane seca para delegar ao brasileiro Tony Kanaan sua primeira vitória na Indy, na US 500 de 1999
Luciano do Valle:
"Sabe por quê? Vai dar bandeira amarela, e o Emerson está na frente. Ganhou o Brasil! Ganhou o Brasil! Espetacular! Uma vitória que vai ficar para a história de todos nós!". Foi assim que o saudoso narrador definiu a primeira vitória de Emerson Fittipaldi nas 500 Milhas de Indianápolis, em 1989
Sergio Lago:
O ex-narrador do Speed e Fox Sports tem um jeito característico após o comando de ligar os motores nas provas da NASCAR. Além dele, ficou famoso também o "Bandeira verde!", anunciando o início de cada prova da maior categoria do automobilismo norte-americano.
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Podcast: quem são os maiores comunicadores de automobilismo da TV brasileira?

 

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