Nasr destaca “experiência muito válida” em Le Mans

Brasileiro, cuja equipe terminou a prova em 13º na LMP2, enfatiza contratempos técnicos e dificuldades que a corrida proporciona

#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Felipe Nasr

#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Felipe Nasr

JEP / Motorsport Images

#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr
#47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Gibson: Roberto Lacorte, Giorgio Sernagiotto, Felipe Nasr

Felipe Nasr, que completou sua primeira experiência nas 24 Horas de Le Mans, considerou sua participação uma experiência “muito válida”, embora tenha enfrentado diversos contratempos durante a disputa. 

Inscrito pelo protótipo #47 da Villorba Corse, da LMP2, o brasileiro chegou a passar por um susto em seu primeiro turno, sendo que seus parceiros, Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto, também se envolveram em contratempos. Contudo, o trio conseguiu receber a bandeirada, mesmo que a 27 voltas do vencedor da classe, na 13ª posição. 

Depois da prova, Nasr avaliou sua estreia em Le Mans em entrevista ao Motorsport.com Brasil. “Foi uma prova dura, muito longa, mas de uma experiência muito válida. Só correndo aqui para entender o que são as 24 Horas de Le Mans. A dinâmica da prova é muito diferente, muito difícil”, observou.

“O resultado em si não foi o que a gente esperava. Passamos por muitos problemas – logo quando peguei o carro no começo, tive um problema na direção elétrica e um pneu furado, e acabei parando na brita. A gente perdeu muito tempo nas primeiras horas de corrida, e foi questão de tentar recuperar o máximo possível.” 

“Só que achei que os problemas já tinham acabado, mas não – acabamos enfrentando mais coisas. Meu companheiro teve um acidente forte na Indianápolis e destruiu a parte dianteira do carro, e nisso eu acho que a gente perdeu mais de dez voltas.”

Apesar dos problemas, Nasr tira como consolo seu desempenho próprio na prova, além da bagagem adquirida com a nova experiência.

“Guiar à noite aqui em Le Mans é extremamente difícil, requer uma concentração muito diferente do que eu estou acostumado. Você precisa estar atento a tudo: trânsito, sujeira na pista.”

“Lá em Daytona, a gente não tem o LMP1, então [em Le Mans] por muitas vezes você toma um susto. O LMP2 já é muito mais rápido que os GTs, e, na hora que você vinha tirar para passar, aparecia um LMP1 e isso te pega de surpresa. Então é muito fácil acontecer um acidente aqui, você perder a concentração, relaxar...” 

“E as condições aqui mudam o tempo inteiro. Uma hora você está na pista fria, uma hora na pista quente, entra um safety car, uma slow zone, o pneu esfria, os freios esfriam... Se ambientar a todos esses tipos de condição foi uma coisa nova para mim.”

“Fiz quatro stints seguidos uma das vezes e tive de gerenciar bem os pneus, tomar cuidado para não travar nenhuma roda, manter o carro inteiro. E fisicamente também foi um teste para ver o que você aguenta dentro de um carro de corrida, para ver o quanto você se mantém concentrado. E me senti muito bem. Acho que, dos carros [de chassi] Dallara que estiveram na pista, acho que tive o tempo mais rápido. Isso para mim foi bem positivo, mesmo sabendo das limitações do equipamento.” 

“É uma que está no currículo. Agora acho que, para voltar, em uma equipe mais competitiva, uma situação mais favorável, isso é uma bagagem.” 

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