Entrevista

Binder admite que contusão na pré-temporada o atrapalhou

Brad Binder, campeão da Moto3 em 2016, revela que fratura no braço sofrida durante a pré-temporada ainda o atrapalha no início da temporada 2017 da Moto2

Brad Binder, Red Bull KTM Ajo

Brad Binder, Red Bull KTM Ajo

Gold and Goose / Motorsport Images

Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
The bike of Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo; Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
Brad Binder, Red Bull KTM Ajo

Brad Binder, campeão da Moto3 em 2016, subiu para a Moto2 em 2017 junto com a KTM, que expandiu as operações introduzindo um chassi na classe intermediária do Mundial de Motovelocidade.

A preparação do sul-africano para o novo desafio, entretanto, sofreu um abalo quando o piloto sofreu uma queda em um teste em Valência, em novembro do ano passado, e fraturou o braço esquerdo. Binder teve que ser submetido a uma cirurgia e ficou de fora do teste de fevereiro, também no circuito espanhol.

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Binder explicou que o tempo de recuperação durou mais do que ele esperava e o atrapalhou na preparação para a estreia na Moto2.

"Não tive uma boa oportunidade de testar e treinar o quanto eu gostaria para iniciar esta temporada, o que acredito que me deixou para trás", disse.

"No fim das contas, não há muito o que fazer, é algo que pode acontecer. Eu deveria ter perdido apenas seis semanas, mas acabei perdendo três meses, pois precisei realizar uma segunda cirurgia. Como fiquei esse tempo parado, parece que demorarei mais para fortalecer a musculatura e ficar em forma novamente", afirmou.

Binder se classificou em 22º para o GP do Catar e terminou a prova em 20º, a 34 segundos de Franco Morbidelli - vencedor da corrida - e a mais de 30 segundos de Miguel Oliveira, companheiro do sul-africano na KTM, que cruzou a linha de chegada em quarto.

"Não foi terrível, o problema é que o braço ainda está muito fraco, sinto muitas dores em todos os pontos de freada. Mas parece que as coisas estão melhorando aos poucos. Outra dificuldade que tenho é que o meu braço fica inchado com facilidade. Quando isso acontece, o movimento fica ainda mais difícil", reconheceu.

2017: ano de aprendizado

Binder, entretanto, diz que a contusão não alterou a meta para este ano. O piloto conta que sempre esperou que a transição para a Moto2 não fosse fácil.

"Você sempre espera que não seja difícil. Entretanto, percebi rapidamente que não seria fácil andar rápido sendo um novato. Reconheço que precisarei de um tempo para me adaptar. Se você olhar para qualquer piloto que chega à Moto2, leva um ano para ele se adaptar bem."

"Espero que eu consiga me adaptar mais rápido, mas para ser honesto parece bastante complicado. Este é um ano de aprendizado, sabia disso antes de assinar o contrato. Então estou dando um passo de cada vez."

"Claro que é uma droga estar em 20º, isso é claro. O bom é quando você vê as pequenas coisas se ajustando e faz pequenos avanços. Isso me deixa realmente satisfeito."

Oliveira o mantém alerta para evoluir

Sem querer se comparar ao companheiro de equipe, que já possui um ano de experiência na Moto2, Binder se diz satisfeito por ter um companheiro de equipe que o força a evoluir.

"Miguel tem feito um bom trabalho desde o início", reconheceu Binder. "É bom ter alguém como ponto de referência."

"Parecia que seria uma disputa mais próxima, mas sempre que eu imaginava que iria me aproximar, ele elevava o nível. Isso é bom para mim, é algo que me mantém alerta e já aprendi muito com ele."

O sul-africano, de 21 anos, insiste que bater o português nesta temporada não tem tanta importância. "É a última coisa em que penso. O mais importante para mim é tentar aprender o máximo que puder", comentou.

"Não sinto pressão nenhuma, só preciso tentar construir algo para evoluir. Eu não sei quando vai acontecer, quando eu me sentir forte darei um salto. Agora, entretanto, vamos ver como as coisas acontecem", completou.

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