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No Brasil, Morbidelli fala de grande fase e “medo” da MotoGP

Com ida carimbada para categoria principal do mundial em 2018, piloto ítalo-brasileiro mostra macacão comemorativo nas cores da ‘segunda pátria’

Franco Morbidelli

Franco Morbidelli

Gustavo Lima/Motorsport.com

Franco Morbidelli
Novo macacão Franco Morbidelli
Novo macacão Franco Morbidelli
Franco Morbidelli
Coletiva Franco Morbidelli
Franco Morbidelli
Coletiva Franco Morbidelli
Macacões Alex Barros

Líder do campeonato da Moto2 com seis vitórias e 34 pontos de vantagem em cima do segundo colocado, o suíço Thomas Luthi, o ítalo-brasileiro Franco Morbidelli esteve nesta terça-feira (11) em São Paulo em um evento de sua patrocinadora, a Estrella Galícia.

Falando em um português quase perfeito apesar da compreensiva pouca fluência, o piloto de 22 anos foi bastante simpático e respondeu a todas as perguntas com bom humor.

Vindo de uma família de Roma sem tantos recursos, filho de pai mecânico italiano e mãe brasileira, Morbidelli explicou ao Motorsport.com por que se identifica tanto com o Brasil mesmo tendo crescido na Itália.

“Eu gosto muito do Brasil, gosto muito do estilo de vida do Brasil”, falou.

“Eu cresci com muitos brasileiros comigo. Então, sempre gostei. É uma forma de viver muito legal. Já tinha vindo ao Brasil duas ou três vezes e sempre me senti muito bem aqui, então sempre quis levar essas minhas origens no capacete.”

“E também porque as cores do Brasil, da bandeira brasileira, são super legais. Pela cor, eu também quis colocar a bandeira no capacete.”

Segundo o evento, o piloto irá utilizar um novo macacão com as cores do Brasil (confira nas fotos) na próxima corrida, na República Tcheca.

Melhora em 2017

O início de Franco no motociclismo e sua chegada ao mundial não foram fáceis. Depois de competir no campeonato espanhol ainda pré-adolescente, o piloto foi obrigado, devido à falta de patrocínio, a retornar à Itália para fazer o campeonato de Superstock 600 – muito mais barato do que ir para o mundial na Moto3.

O piloto ainda competiu no campeonato europeu antes de chegar à Moto2 em 2013, fazendo entradas wildcards em três provas. Desde 2014, Morbidelli compete como piloto oficial na categoria intermediária da MotoGP.

Desde o segundo semestre de 2016, o piloto tem figurado nas disputas pela vitória na Moto2. Neste ano, Morbidelli anotou suas primeiras poles e conquistou suas primeiras vitórias. Ele explicou que seu trabalho junto à sua equipe, a Marc VDS, melhorou bastante devido a sua adaptação ao time.

“Acho que muitas coisas melhoraram comparando com o ano passado. Melhorei como piloto e pessoa, e acho que o meu time me conhece mais e sabe do que eu preciso em cima da moto”, afirmou.

“Muitas coisas melhoraram, e isso você pode ver na pista. No ano passado, fui bem na segunda metade do ano. Mas esse ano tem sido incrível. O time trabalhou muito bem fora das corridas e nos testes – onde até nem fui tão rápido. Acertamos bem a moto para as corridas. Então, melhoramos tudo e os resultados dizem isso.”

Honesto, Morbidelli ainda acha que precisa melhorar seu ritmo nas corridas. “Sempre tenho uma ou duas voltas onde não sei o que acontece. Eu esqueço de tudo durante a corrida. Os tempos sobrem muito e acabo cometendo erros. Preciso melhorar aí, preciso me concentrar mais.”

"Medo" da MotoGP

De ida carimbada para a MotoGP, o piloto ainda não sabe se utilizará a Honda ou a Suzuki no próximo ano, já que seu time - a própria Marc VDS - ainda negocia com as duas montadoras para o próximo ano. Porém, Morbidelli crê que terá um ano difícil seja lá com que moto estiver.

“Tenho muito medo”, disse o ítalo-brasileiro.

“Se tivermos a Honda ou a Suzuki, vai ser difícil da mesma maneira. O medo está aí. Mas para mim é igual, Honda ou Suzuki.”

“Vai ser um ano difícil, e vou ter que aprender as coisas muito rápido. Então, dá igual.”

“Tenho medo de fazer um ano também como o (Sam) Lowes. Mas não sei, só indo para a MotoGP eu vou saber. Mas, com uma moto oficial, você tem muito trabalho a fazer. Você precisa desenvolver, e isso é difícil. Com uma moto desenvolvida (em uma equipe satélite), é mais fácil.”

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