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Oliveira garante que relação com KTM “é namoro, não ficada”

Vice-campeão pelo time na Moto3, piloto espera estar nos planos da fábrica para a MotoGP no futuro

Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo

Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo

Gold and Goose / Motorsport Images

Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
Polesitter Mattia Pasini, Italtrans Racing Team, second place Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo, third place Franco Morbidelli, Marc VDS
Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
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Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo
Podium: race winner Franco Morbidelli, Marc VDS, second place Miguel Oliveira, Red Bull KTM Ajo

Durante o último final de semana em Brno, o português Miguel Oliveira foi confirmado ao lado de Brad Binder como piloto da Moto2 por mais dois anos dentro do projeto da KTM no mundial de motovelocidade.

Depois de entrar oficialmente e vencer o mundial de motocross em apenas seis anos, a menina dos olhos da vez da montadora austríaca é a MotoGP. Com apenas um time oficial na Moto3 até o último ano, em 2017 a fábrica veio com força total, se tornando fabricante de chassis na Moto2 e montando uma equipe de fábrica na MotoGP pela primeira vez em sua história.

Oliveira exalta o trabalho feito até agora e se diz feliz por ser um dos investimentos da KTM.

“Está sendo um ano muito positivo, estamos acima da expectativa”, falou em entrevista exclusiva ao Motorsport.com Brasil.

“Eu entrei neste projeto tendo em mente que não seria algo passageiro. É para ser um namoro, e não uma ‘ficada’. Queremos algo mais sério, algo mais longo.”

“É isso que queremos aqui na KTM com a Red Bull. Vamos tentar chegar na MotoGP com eles, mas se for com outra marca... tem muita coisa para fazer. É impossível fazer um prognóstico, isso vai depender muito de meus resultados.”

Para o português, os resultados estão sendo surpreendentes, o fazendo até mesmo acreditar em uma vitória até o fim deste ano.

“Começamos reticentes sobre como seria o projeto novo, sobre os resultados. Mas logo cedo percebemos o potencial que a moto tinha para sermos competitivos na pista. Isso nos permitiu corrida após corrida obter muita informação e muita experiência, e pudemos evoluir a moto bem rápido.”

“Para nós, o real era estar em décimo ou 12º. Isso era esperado pela minha performance do ano passado. Estar no top-5 foi uma surpresa.”

“Mas também pese o fato de nossa equipe (a Ajo) ter dois anos de experiência sendo campeã na Moto2 (com Johann Zarco). É um privilégio.”

“Nosso alvo é sempre o top-5, é claro. E obviamente quando o seu objetivo é o top-5, você quer vencer. Não sei se muitas ou poucas, mas espero alguma vitória até o fim do ano.”

Novo conceito de chassi

Após fazer durante anos chassis tubulares de aço em suas motos de rua e na Moto3, a KTM usa atualmente essa tecnologia para a Moto2 e a MotoGP. Miguel Oliveira diz que não há uma grande diferença entre os estilos de pilotagem demandados pelos chassis diferentes.

“Na questão do chassi, acaba que é um meio diferente para atingir um mesmo fim”, disse Miguel, se referindo ao chassi de alumínio utilizado em outro time até o ano passado.

“Ter um chassi de alumínio ou de ferro é a mesma coisa. Aproveitamos muitos dados dos últimos anos, porque temos motor, suspensão, pneus e peso iguais. O que muda é o chassi, a balança e a forma de posicionamento da moto.”

“A KTM se baseou na Kalex para fazer essa moto, e o resultado não podia ser ruim.”

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