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Crutchlow: Pódio no Catar foi um 'sonho' depois de lesão no tornozelo

Britânico destaca terceiro posto no Catar depois de dificuldades para caminhar. Ele sofreu grave acidente em Phillip Island, em 2018

Podium: Cal Crutchlow, Team LCR Honda

Podium: Cal Crutchlow, Team LCR Honda

Gold and Goose / Motorsport Images

Cal Crutchlow, piloto da Honda LCR, foi o terceiro colocado no GP do Catar deste domingo, na etapa inaugural da temporada 2019 da MotoGP. O britânico classificou a ida ao pódio em Losail como um “sonho”. Depois de forte acidente durante treino em Phillip Island em 2018, ele perdeu as últimas três corridas e os testes da pós-temporada do ano passado e precisou fazer múltiplas operações em seu tornozelo direito.

“Parece que em toda corrida da MotoGP há uma batalha. Foi bom estar nessa. Foi bom poder correr e chegar no pódio é um sonho, para ser honesto. Não sabíamos se eu voltaria bem e com competitividade. É ótimo estar de volta às provas, principalmente no pódio”, disse Crutchlow.

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O piloto da Honda LCR fez seu retorno nos testes de Sepang, em fevereiro, mas estava pessimista depois de testes difíceis no Catar. O britânico chegou a dizer, na época, que tinha perdido seu otimismo habitual com a Honda RC213V.

Entretanto,  Crutchlow se classificou numa sólida sexta posição e se manteve com o pelotão da frente durante toda a corrida. No fim das contas, conseguiu superar Alex Rins, da Suzuki, numa batalha emocionante pelo terceiro posto, atrás do atual multicampeão Marc Márquez, da Honda, e do vencedor Andrea Dovizioso, da Ducati.

“Trabalhamos duro nos últimos dias porque os testes de pré-temporada foram meio que uma perda de tempo para a mim. O próprio fim de semana foi difícil. Se você me perguntasse se eu estaria no pódio, eu iria rir”.

Cal Crutchlow, Team LCR Honda

Cal Crutchlow, Team LCR Honda

Photo by: Gold and Goose / LAT Images

Crutchlow disse que sua principal prioridade após o acidente de Phillip Island era levar uma “vida normal”, já que, em certo ponto, duvidou de que poderia caminhar novamente.

“Tenho que agradecer muita gente. Não foi fácil. No começo, era fácil só assistir a MotoGP, mas depois, quando não conseguia caminhar, foi difícil. Podia sair de bicicleta, mas não conseguia andar. Não sabia se conseguiria novamente. Me disseram que sim, mas quando você está em dor, nunca sabe. Eu queria uma vida normal , poder caminhar, e agora posso. Poder guiar uma motocicleta é apenas um bônus”.

Nádega dormente

Crutchlow disse que seu tornozelo não causou problemas, mas revelou que estava com a nádega esquerda dormente por grande parte da prova: “Alguém acabou me tocando e não senti a nádega por umas 15 voltas! Não tenho ideia de quem era”.

"Meu tornozelo estava bem, sem problema algum. Só fiquei com o pé preso na alavanca do freio duas vezes, mais nada. No treino livre e na qualificação aconteceu muito, e na corrida só aconteceu duas vezes”.

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